Embora 2017 tenha sido repleto de acontecimentos marcantes no noticiário internacional – tais como a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos e o início do Brexit –, 2018 conseguiu ser ainda mais emblemático, englobando uma série de notícias do mundo que, em breve, vão virar capítulos a serem estudados pelas futuras gerações.
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Afinal, o ano contou com momentos históricos como a reaproximação das Coreias, o fim da Era Castro, o desenvolvimento de investigações de ordem mundial, o reencontro de um submarino desaparecido, resgates emocionantes de crianças e uma guinada dos governos de direita – fora os atentados terroristas já frequentes entre as notícias do mundo .
Confira um resumo – sim, resumo – do que aconteceu de mais importante no noticiário internacional em 2018, enquanto a maioria dos brasileiros focavam no nosso já conturbado noticiário nacional .
Mundo árabe e a sua relação com o Brasil
Também na lista dos acontecimentos que vão marcar os livros de história, em julho, o Parlamento de Israel aprovou a chamada lei do Estado Nação . Com ela, ficou determinado que o país passou a ser definido como um estado exclusivamente judeu. Polêmica, a lei garante também que Israel passe a ter como sua única capital "Jerusalém unificada". Além disso, o hebraico agora é o idioma oficial dessa nação – reduzindo o árabe a uma 'categoria especial'.
Outra grande mudança que tocou o mundo árabe foi com relação às embaixadas de Israel. Afinal, em maio deste ano, o governo dos Estados Unidos finalmente inaugurou , sua polêmica embaixada em Jerusalém, prometida no final de 2017. A cerimônia aconteceu em meio a diversos confrontos entre palestinos e o Exército de Israel, em um violento protesto contra a ordem de Trump.
A decisão do presidente norte-americano motivou os governos da Guatemala e do Paraguai a também mudarem suas embaixadas para Jerusalém – embora o último já tenha voltado atrás. E, pelo que tudo indica, a próxima nação da fila, será o próprio Brasil. Afinal, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, já deu fortes sinais de que vai seguir os passos de Trump .
A indicação do futuro presidente brasileiro já chegou a ser criticada pelo Egito, mas o assunto ainda está em fase embrionária.
Não gostou? Vai pra Cuba? Muito mudou por lá também
Por falar em relações diplomáticas brasileiras com outras nações, o programa Mais Médicos também deu o que falar nesta reta final do ano. Afinal, os profissionais cubanos que planejavam passar a ceia de Natal em terras canarinhas tiveram que mudar seus planos com o fim da parceria brasileira com Cuba, nação que deixou o programa devido a uma série de declarações do presidente eleito no Brasil.
A retrospectiva 2018 relacionada a Cuba, inclusive, é um ponto a se destacar no jornalismo internacional. Afinal, em abril deste ano, Miguel Díaz-Canel foi eleito oficialmente o novo presidente do país, encerrando a Era Castro – que perdurou por quase 60 anos.
Ainda em 2018, a Assembleia Nacional cubana aprovou um antiprojeto de reforma da Constituição desse país . O documento será submetido a um referendo em fevereiro do ano que vem e, se aprovado, vai retirar da Carta Magna de Cuba o termo “comunismo”, reconhecendo, inclusive, o direito à propriedade privada na ilha.
Outra grande mudança pela qual os cubanos passaram neste ano diz respeito ao acesso à internet. Afinal, com uma penetração já pequena da internet no país (apenas 38,8% dos cidadãos acessam a rede), Cuba lançou, finalmente em dezembro deste ano, pacotes de internet móvel. Com isso, a nação socialista e mais estigmatizada do mundo estará, em 2019, mais conectada do que jamais foi.
Um ano marcado por urnas e votos
Embora a Era Castro tenha chegado ao fim em Cuba, Diaz-Canel levanta a bandeira da continuidade e não deve tomar decisões muito diferentes daquelas que os membros da família Castro vinham tomando nas últimas seis décadas. O mesmo não pode ser dito, porém, sobre outras nações do globo.
Afinal, com um calendário eleitoral bastante gordo, 2018 foi o ano que mudou – ou colocou em teste – o posicionamento político de uma série de países. No México, por exemplo, Andrés Manuel López Obrador, do Movimento Regeneração Nacional (Morena), foi eleito, em julho, o primeiro presidente de esquerda do país . Ele assume no início de 2019.
Antes dele, em junho, Iván Duque foi eleito presidente da Colômbia até 2022. Duque, que já assumiu, representa o retorno do conservadorismo ao país , cujo governo vinha sendo comandado pelo neoliberal Juan Manuel Santos.
No Brasil, a eleição de Jair Bolsonaro, em outubro, também representou uma guinada histórica à direita, dado que o País vinha sendo comandado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2003. O fim da hegemonia petista e a prisão de Lula, principal líder da sigla, chegaram a ser notícia em todo o mundo neste ano.
Apesar do clima de mudança, outros líderes conseguiram se reeleger nas urnas, como Recep Tayyip Erdogan, na Turquia, Vladimir Putin, na Rússia, e Nicolás Maduro, na Venezuela – mesmo que todas essas eleições tenham sido contestadas pela oposição.
Na mesma linha, no Zimbábue, a primeira eleição após a queda do ditador Robert Mugabe resultou na vitória do seu já então sucessor, Emmerson Mnangagwa. Por lá, o resultado também foi associado a fraude. Outro fim de Era aconteceu no Peru, onde, depois de sete anos no poder, Pedro Pablo Kuczynski (PPK) apresentou, em março deste ano, uma carta de renúncia ao seu cargo de presidente.
Mais uma pessoa que viu seu poder ser colocado em xeque foi a primeira-ministra britânica, Theresa May. A premiê, que quase acabou derrubada do seu cargo na reta final do ano, viu seu plano de separar o Reino Unido da União Europeia – o chamado Brexit – travar diante dos seus olhos, devido a difíceis negociações. O assunto ainda vai se desdobrar em 2019, já que o histórico divórcio entrará em vigor, com ou sem acordo, em 29 de março.
Ainda na Europa, outro líder que está com baixa popularidade é o francês Emmanuel Macron. Isso porque, desde o dia 17 de novembro, uma série de manifestantes foram às ruas vestindo coletes amarelos e fazendo solicitações ao governo da França. O movimento começou numa revolta contra o preço dos combustíveis e segue à tona, agora com um pedido de renúncia de Macron.
Voltando às Américas, as eleições que não foram presidenciais, mas que colocaram em teste a popularidade de um líder de Estado, foram as chamadas “midterms”, nos Estados Unidos. As eleições parlamentares
, ocorridas em novembro, resultaram em uma dura derrota para Trump na Câmara, apesar da ampliação da bancada republicana no Senado.
Além disso, essas eleições foram marcadas pela vitória de minorias que nunca tinham sido representadas nos Estados Unidos, como os muçulmanos, indígenas, LGBTs e as próprias mulheres, que alcançaram um número maior de parlamentares.
Pacotes-bomba, tiroteios e atentados
Além dos candidatos, outros estadunidenses ganharam relevância nas eleições norte-americanas. Afinal, logo antes do pleito, em outubro, diversos pacotes-bomba foram entregues a uma série de personalidades ligadas ao Partido Democrático, como o ex-presidente Barack Obama, seu vice Joe Biden, e Hillary Clinton, adversária de Trump na última corrida presidencial. Um homem foi preso .
Apesar de assustadores, não só os pacotes-bomba causaram terror nos Estados Unidos durante 2018. Afinal, logo em fevereiro, o mundo se chocou com o que foi o maior ataque da década a uma escola no país. O massacre na escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland, na Flórida, protagonizado por Nikolas Cruz, um ex-aluno de 19 anos, deixou 17 mortos.
Só neste ano, os Estados Unidos foram palco de pelo menos nove ataques a tiros que causaram a morte de 44 pessoas e ferimentos em pelo menos outras 73. Além de Parkland, vale lembrar o ataque, em maio, no Santa Fé High School, no Texas, onde um estudante de 17 anos matou oito colegas e dois professores.
Em junho, tiros foram disparados contra a redação do jornal Capital Gazette , em Maryland, deixando cinco mortos e dois feridos. Antes disso, a sede do Youtube , na Califórnia, também foi alvo de um atentado, em abril deste ano.
Outro episódio que precisa entrar para a retrospectiva 2018 foi o tiroteio ocorrido em uma sinagoga em Pittsburgh, em outubro. O caso, que foi o pior ataque antissemita da história recente dos Estados Unidos, resultou em 11 mortos.
Além dos Estados Unidos, outras nações também foram palco de ataques e atentados neste ano. Um exemplo é o Reino Unido, que viu um atentado terrorista acontecer, em agosto, justamente na frente do Parlamento de Londres . Na Bélgica, em maio, um homem usou as armas de policiais para matar três pessoas, numa ação que foi reivindicada pelo Estado Islâmico .
Suposto ataque na Venezuela e a crise no país
Na Venezuela, por sua vez, o próprio presidente Nicolás Maduro afirma ter sido alvo de um frustrado ataque a drones, em pleno discurso. Seis pessoas acabaram presas . A grande dúvida em torno da responsabilidade e dos detalhes sobre o possível atentado gira em torno da credibilidade de Maduro. Afinal, não é a primeira vez que ele diz sofrer um ataque e diversas testemunhas dizem não ter visto “os artefatos voadores” citados por ele e sua equipe.
Maduro, inclusive, não teve um bom ano. Depois do Mercosul ter suspendido os direitos políticos do regime venezuelano, o país viveu, em 2018, uma "crise humanitária que requer esforços imediatos" para "resguardar os direitos de milhões de venezuelanos", vítimas de uma "dura repressão de seu próprio governo", segundo declarações do líder argentino, Mauricio Macri, durante a cúpula do bloco, nesta terça-feira (18).
O próprio presidente eleito brasileiro, Jair Bolsonaro, também já deixou claro que não apoia o regime de Maduro. Além da sua equipe ter desconvidado o governo da Venezuela para a cerimônia de sua posse, no dia 1º de janeiro, o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, chamou o país de narcoditadura , agravando a relação futura entre as duas nações.
De Bush pai a jornalista saudita – as mortes que marcaram o ano
Apesar do suposto ataque e do ano intenso, Maduro segue saudável aos seus 56 anos de idade. Porém, o ano de 2018 foi um ano de adeus a outras personalidades icônicas, como os políticos norte-americanos John McCain e George H. W. Bush.
Em setembro, morreu de câncer cerebral, aos 81 anos, o ex-senador republicano John McCain. No início de dezembro, foi a vez do ex-presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush morrer aos 94 anos . A causa da sua morte não foi divulgada, porém o 41º líder do país sofria de Parkinson e tratava uma infecção no sangue.
Outra morte que marcou o noticiário internacional no ano que está prestes a terminar foi a do jornalista saudita Jamal Khashoggi. Crítico ao governo, Khashoggi foi torturado e morto , em outubro, pela monarquia da Arábia Saudita no consulado do país em Istambul.
O caso chocou o mundo inteiro e foi, inclusive, lembrado pela revista Time como um dos episódios de destaques do ano, quando a publicação o selecionou – junto a outros jornalistas que foram assassinados ou que estão em perigo – para a Personalidade do Ano . Os profissionais escolhidos foram citados pela revista como os "guardiões" da informação, na "guerra contra a verdade".
Além da Copa: a Rússia nuclear e o caso do ex-espião
Mesmo sendo apontado pela CIA como o mandante da morte de Khashoggi , o príncipe saudita Mohammed bin Salman é visto pelo mundo inteiro como um homem com quem o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem uma grande amizade e simpatia. Prova disso foi o cumprimento entre os dois, na Cúpula do G20, que viralizou nas redes sociais, em novembro.
Antes disso, na Copa do Mundo, que ocorreu na Rússia neste ano, Putin e Salman também foram vistos sob gestos cordiais. A própria Copa é um capítulo à parte deste ano, pois foi marcada por uma série de protestos, boicotes e casos de assédio . Mesmo assim, foi chamada de sucesso pelo presidente russo.
Os boicotes ao campeonato foram diplomáticos . Afinal, o Reino Unido, a Islândia e a Austrália decidiram não enviar membros oficiais à Rússia devido ao caso do ex-espião Serghei Skripal. Russo, Skripal foi encontrado inconsciente, em março, em um banco público da cidade de Salisbury, no sul da Inglaterra. Sua filha Yulia também estava com ele e no mesmo estado clínico. Ambos envenenados.
O Reino Unido acusou a Rússia de ser autora do ataque contra o ex-espião russo , e com isso, governos ocidentais, incluindo os Estados Unidos, expulsaram diplomatas russos de seus países – o que amargou um pouco o clima da Copa.
Ainda neste ano, a relação de Putin com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, passou por altos e baixos. O ano se iniciou com Putin e Trump planejando encontros bilaterais e o russo sendo acusado de interferir no resultado das eleições presidenciais norte-americanas, contribuindo para a vitória de Trump em 2016.
Em março, porém, Putin deu um recado agressivo a Trump , colocando a Rússia na disputa nuclear e afirmando que, se os Estados Unidos saíssem dos tratados antimísseis, os russos estariam preparados com um míssil “invencível”.
No entanto, logo após a Copa, eles se encontraram em Helsinque, na Finlândia, onde manifestaram um discurso alinhado e cordial . Na ocasião, ambos afirmaram que a Rússia não interferiu nas eleições norte-americanas – investigação chamada de Russiagate, que tomou parte dos esforços do FBI neste ano.
Quando outubro chegou, Trump voltou a bater de frente com Putin, afirmando que vai encerrar o acordo nuclear que os Estados Unidos possuem com a Rússia, a fim de produzir armas nucleares norte-americanas. A declaração de Trump ocorreu meses depois que ele, em maio, decidiu retirar os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã , retomando as sanções contra o país.
Reaproximação entre as Coreias e a desnuclearização
Outra nação cujo aparelhamento nuclear ganhou o foco do noticiário internacional foi a Coreia do Norte – e, mais uma vez, Trump estava envolvido no assunto. Na península coreana, o ano começou sob duas indicações: a reaproximação histórica entre as Coreias do Sul e do Norte, e a ameaça nuclear entre Kim Jong-un e Donald Trump.
Enquanto Trump e Kim discutiam quem tinha o “ maior botão nuclear ”, a Coreia do Norte ligava para Seul , retomando uma comunicação que estava fechada há quase dois anos. Além disso, foi nesse ano que Kim Jong-un e Moon Jae-in, presidente da Coreia do Sul, se reuniram em um encontro histórico , em abril, prometendo o fim da guerra na península. O encontro se repetiu em maio.
Mais tarde, em junho, Donald Trump e Kim Jong-un chegaram a se reunir Singapura, no que foi chamado pela mídia de “ encontro do século ”. Na reunião, Trump e Kim negociaram a paz, prometeram “uma grande mudança” e começaram a trabalhar na desnuclearização da Coreia do Norte.
Uma guerra impedida, outras sem fim
Com o 'cessar-fogo' entre Kim Jong-un e Donald Trump, a península coreana conseguiu, enfim, respirar um pouco mais tranquila em 2018 que no fim de 2017. No entanto, alguns países seguem em conflitos sem previsão de acabar. Dois exemplos de nações que muito sofreram neste ano são a Síria e o Iêmen.
O conflito na Síria, que já se prolonga há quase 8 anos , ganhou um novo capítulo neste ano, quando um ataque químico matou cerca de 40 civis. Em retaliação ao episódio, os Estados Unidos bombardearam a Síria , em abril, com o apoio do Reino Unido e da França. mais tarde, um cessar-fogo foi declarado no local, mas não respeitado – mais uma vez.
Agora, no fim do ano, o presidente Donald Trump, afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico foi derrotado na Síria e que, por isso, faria a retirada dos soldados norte-americanos do país. A decisão vem gerando uma série de reações em todo o mundo.
A guerra no Iêmen, por sua vez, começou em 2015 e, neste ano, foi marcada pela extrema falta de recursos. O impacto da guerra e da fome atingiu mais de 12,5 milhões de jovens do Iêmen , o que foi descrito pela Organização Mundial de Saúde, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, e pelo Programa Mundial de Alimentos como “o maior surto de cólera da História em meio a maior crise humanitária do planeta”.
Refugiados e a questão da imigração foram notícias do mundo
Diante de tais quadros na Síria, no Iêmen, na Venezuela e também em outras nações que estão passando por situações de calamidade pelo mundo, o número de refugiados cresceu nos últimos anos. Em junho, a ONU informou que o número de pessoas forçadas a se deslocar no mundo bateu novo recorde, tendo aumentado 2,9 milhões em 2017 em relação a 2016.
Nos Estados Unidos, a revista Time fez uma montagem de capa , também em junho, relacionando o presidente Trump a uma criança imigrante hondurenha, que chorava. A capa, que viralizou, foi uma referência à política do norte-americano que separava crianças imigrantes de seus familiares apreendidos nas fronteiras do país.
Depois de muito insistir nessa política, até ficar isolado mesmo dentro do seu partido, o republicano cedeu à pressão e assinou uma ordem executiva para reunir pais e filhos imigrantes separados ao cruzarem a fronteira com o México. Crianças brasileiras estavam entre as que foram separadas dos pais .
Resgates de 2018 – um emocionante e outro tardio
Enquanto uma série de pais imigrantes reencontravam seus filhos na fronteira dos Estados Unidos, outros 12 pais passaram por dias de tortura, seguido de alívio, ao verem seus filhos – os 12 meninos do time de futebol Javalis Selvagens
– serem resgatados com vida da caverna Tham Luang, na Tailândia. O resgate emocionante
foi concluído no dia 10 de julho, 18 dias depois dos meninos desaparecerem junto ao treinador deles.
Meses depois, do outro lado do mundo, um resgate que não se deu: o submarino argentino ARA San Juan, que levava 44 tripulantes a bordo, foi localizado nas águas do Oceano Atlântico. A embarcação, que ficou desaparecida por um ano, foi reencontrada em novembro, mas não pôde ser resgatada. Isso porque o submarino implodiu nas profundezas do oceano, incapacitando e inviabilizando a sua retirada do local . Nenhuma das vítimas sobreviveu.
O que esperar de 2019
Diante de todos os acontecimentos que marcaram o ano de 2018, não é fácil prever o que será de 2019. Afinal, Trump, a 'agulha' que costura grande parte dos assuntos aqui listados, é um personagem imprevisível, assim como Kim Jong-un, as mortes icônicas, as tragédias naturais – inclusive, confira a retrospectiva do iG sobre o assunto – e até mesmo a explosão de manifestações populares ao redor do globo.
O que se sabe é que o Brasil enfrentará o ano que vem com um novo governo, cuja posição política não é mais a mesma que os brasileiros se acostumaram durante 13 anos. Qual será a consequência das decisões de Jair Bolsonaro nas notícias do mundo ? Somente o ano que se inicia dirá.