Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) de Lula
Reprodução/YouTube/Rede ABMES
Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) de Lula

Nesta quinta-feira (22), o  nome de Jorge Messias foi confirmado para assumir a Advocacia-Geral da União (AGU) no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , a partir de janeiro de 2023.

Procurador da Fazenda Nacional, carreira que integra a AGU , Messias faz parte da  equipe de transição entre os governos do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL) , e o de Lula. No grupo, ele participou da parte técnica de transparência, integridade e controle.

Jorge Messias já atuou nas áreas jurídicas de três ministérios: o da Educação, Casa Civil e Ciência e Tecnologia. Em sua carreira política, também já foi subchefe para Assuntos Jurídicos (SAJ) da Presidência durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) .

À época, ele ficou conhecido por ter sido citado em uma conversa entre Lula e Dilma que teve o áudio vazado e, devido à qualidade da gravação, pôde ser ouvido o nome "Bessias".

A conversa teve repercussão após ter sido grampeada no âmbito da Operação Lava Jato e divulgada pelo ex-juiz e senador eleito Sergio Moro  (União).

Em evento de encerramento do trabalho do grupo técnico da transição, o futuro do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante , pediu à imprensa para se referir ao procurador por Messias, o sobrenome correto.

Entre outras funções, a AGU é responsável por fazer a defesa dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) em processos na Justiça e dar orientação jurídica relacionada a ações tomadas pelo governo federal, como portarias e licitações.

Messias, que terá status de ministro , também vai assessorar o futuro presidente, além de comandar a Advocacia-Geral da União e representar a União junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) .

Anúncio de 16 ministros

O anúncio de Messias como futuro líder da pasta foi feito por Lula em pronunciamento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) na manhã de hoje . Na ocasião, o presidente eleito confirmou 16 nomes que vão assumir ministérios de seu governo no próximo ano.

No entanto, todos os futuros chefes das pastas ainda não foram confirmados. De acordo com o petista, os 13 nomes restantes serão divulgados, no máximo, até a próxima terça-feira (27).

No total, o novo governo vai contar com 37 ministérios, sendo 14 pastas a mais que no do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL) .

Hoje, foram confirmados:

  1. Relações Institucionais - Alexandre Padilha
  2. Secretaria-Geral da Presidência da República - Márcio Macêdo
  3. Advocacia-Geral da União (AGU) - Jorge Messias
  4. Ministério da Saúde - Nísia Trindade
  5. Ministério da Educação - Camilo Santana
  6. Ministério da Gestão e Inovação - Esther Dweck
  7. Ministério de Portos e Aeroportos - Márcio França
  8. Ministério da Tecnologia - Luciana Santos
  9. Ministério das Mulheres - Cida Gonçalves
  10. Ministério do Desenvolvimento Social - Wellington Dias
  11. Ministério da Cultura - Margareth Menezes
  12. Ministério do Trabalho - Luiz Marinho
  13. Ministério da Igualdade Racial - Anielle Franco
  14. Ministério dos Direitos Humanos - Silvio Almeida
  15. Ministério da Indústria e Comércio - Geraldo Alckmin
  16. Controladoria-Geral da União (CGU) - Vinícius Carvalho

Anteriormente, Lula já havia confirmado os nomes de cinco ministros . Outros, como o de Margareth Menezes e Luiz Marinho, também já tinham sido divulgados, mas ainda faltava o anúncio oficial:

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