Ex-governador Sérgio Cabral
Agência Brasil
Ex-governador Sérgio Cabral

O deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e o senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR) criticaram a soltura do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral , preso em 2016 pela Operação Lava Jato.

"Aconteceu. É o fim. O último preso da Lava Jato, e um dos que mais representou a absoluta falência moral e a decadência da corrupção no Brasil, foi solto pelo STF, com voto decisivo de Gilmar Mendes. Sérgio Cabral foi condenado a mais de 400 anos de prisão pelos seus inúmeros crimes, mas isso não vale nada no Brasil. Mas não percamos a fé. A Lava Jato não morreu, ela segue viva na luta de cada brasileiro que se indigna com notícias como essa. Não iremos desistir de combater à corrupção: lutaremos pelo Brasil!”, escreveu Dallagnol no Twitter.

Moro lamentou a decisão do STF e disse que lutará pela "verdade e a justiça".

“Sergio Cabral solto, a responsabilidade fiscal abandonada, as estatais ameaçadas pela volta do loteamento político. Vivemos tempos desafiadores nos quais a honestidade parece ter sido banida. Lutaremos no Senado para restabelecer a verdade e a justiça. O seu apoio será fundamental”, disse o senador eleito através do Twitter.

Soltura de Cabral

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ) formou maioria de 3 votos a 2 a favor da libertação de Sérgio Cabral. O político está preso desde 2016 e foi condenado a 430 anos de prisão.

Em nota enviada à imprensa neste sábado (17), os advogados do ex-governador disseram que Cabral irá aguardar os próximos passos em casa.

"O Supremo Tribunal Federal reconheceu a ilegalidade de se
manter preso o ex-governador Sérgio Cabral e determinou que
ele aguarde em liberdade o desfecho do processo. A defesa
representada pelos advogados Daniel Bialski, Bruno Borragine,
Patrícia Proetti e Anna Julia Menezes esclarece que ele permanecerá em prisão domiciliar aguardando a conclusão das demais ações penais e confia em uma solução justa, voltada ao reconhecimento de sua inocência e de uma série de nulidades existentes nos demais processos a que responde", disse o escritório Bialski.

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