Os candidatos à Prefeitura de São Paulo se encontraram nesta sexta-feira (20) em debate promovido pelo SBT, Terra e Rádio Nova Brasil. O debate começou às 11h15 e terminou às 13h. A discussão, de forma geral, foi moderada e não teve tumulto, após gritaria e embates registrados nos debates anteriores.
O encontro se iniciou com o apresentador e mediador César Filho explicando, de forma clara, as regras do encontro. Ele frisou que os candidatos não poderiam se desrespeitar e deveriam seguir o tempo correto de perguntas e respostas.
Os candidatos presentes são Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB).
Primeiro bloco
O primeiro bloco do debate teve perguntas sobre segurança, especificamente da mulher, meio-ambiente, saúde, educação e mobilidade urbana. Saiba mais sobre os detalhes das propostas neste link.
Além disso, foi marcado por poucos ataques entre os candidatos. A candidata Marina Helena (NOVO) brincou que "até o Datena que gaguejava no primeiro debate, aprendeu a falar propostas", mas a fala não repercutiu.
A candidata Tabata Amaral (PSB) foi quem deu início aos ataques. Ela comparou Pablo Marçal (PRTB) a um jogo de apostas. "Pablo Marçal é como um jogo do Tigrinho: promessas fáceis que podem até atrair quem está desiludido, mas que lascam com a vida de maioria das pessoas". Ela citou os processos do ex-coach na Angola e reafirmou que os eleitores devem conhecer a história dos candidatos em que votam.
Segundo bloco
O segundo bloco foi marcado por ataques discretos do início ao fim. Logo na primeira pergunta, Marina Helena disse que Boulos "gosta de defender bandido", ao dizer que ele comanda um 'movimento marginal'", referindo-se ao MST.
Tabata Amaral acusou Ricardo Nunes de sumir nos dias em que São Paulo registrou o ar com a pior qualidade do mundo e disse que ele só trabalha em ano eleitoral. "Ficou três anos sem fazer praticamente nada, veio ano eleitoral e despeja asfalto pela cidade. Isso não resolve", disse a candidata.
Marçal saiu em defesa de Nunes na questão ambiental, mas logo citou o processo que ele enfrenta na Justiça por violência doméstica e o caso da "máfia das creches". Tabata respondeu, dizendo achar estranho "esse jogo em que todo mundo virou amiguinho".
Nunes rebateu os ataques de Marçal. Ele citou o agradecimento que o ex-coach fez no início dos debates, de estar em 1º lugar nas pesquisas, e afirmou que Marçal, na verdade, só está no primeiro lugar da rejeição .
Terceiro bloco
O terceiro e último bloco do debate começou com provocações discretas entre os candidatos.
Na última pergunta, cujo tema era segurança pública, Pablo Marçal foi o escolhido por Tabata Amaral para apresentar suas propostas sobre a violência contra a mulher. Em sua resposta, Marçal se referiu novamente ao processo por violência doméstica contra Nunes e também falou sobre a agressão que sofreu de Datena. "Sou símbolo da violência de um homem que não sabe apresentar propostas", disse o ex-coach.
Tabata repudiou a fala do ex-coach, afirmando que ele estava fazendo brincadeira com um assunto sério. Datena pediu direito de resposta, que não foi concedido. Nunes novamente se defendeu das acusações, e disse que Marçal roubou o apelido que deu a ele, de "Tchutchuca do PCC".
O debate
Os candidatos à Prefeitura de São Paulo participaram de um novo debate nesta sexta-feira (20), organizado pelos canais SBT, Terra e Rádio Nova Brasil. É o segundo encontro entre eles após a "cadeirada" de Datena em Marçal, ocorrida no debate do dia 15 de setembro.
O evento contou com três blocos, separados em confrontos diretos entre os candidatos e perguntas feitas por jornalistas dos portais.
Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Participe do nosso canal no WhatsApp e da nossa comunidade no Facebook .