A cidade de São Paulo segue pontuando como aquela com o pior índice de qualidade do ar no mundo pelo quarto dia seguido, apesar de uma leve melhora nos níveis de poluição.
Nesta quinta-feira (12), o índice de qualidade do ar atingiu 169 AQI (Índice de Qualidade do Ar), segundo dados do website suíço IQAir.
Atualmente, a qualidade do ar na cidade é classificada como “insalubre”. A concentração de material particulado (PM) no ar é de 81µg/m³, o que representa 16,2 vezes o limite anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme relatado pelo IQAir.
A previsão de quarta-feira (11) indicava uma possível melhoria para a categoria "moderada" com um AQI de 86.
No entanto, São Paulo, ao lado de grande parte do Brasil, ainda enfrenta uma combinação de calor intenso, tempo seco e fumaça proveniente de incêndios.
A estação localizada na Marginal Tietê, próxima à ponte dos Remédios, apresenta o pior índice na cidade, com um AQI de 185.
Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), apenas esta área possui a classificação de "muito ruim". Em outras partes da região metropolitana, a qualidade do ar varia entre "moderado" e "ruim".
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No cenário global, São Paulo supera outras cidades com histórico significativo de poluição, como Lahore, no Paquistão (121 AQI), e Delhi, na Índia (55 AQI).
Dentro do Brasil, outras cidades também enfrentam níveis críticos de poluição. Na manhã desta quinta-feira, os índices de qualidade do ar eram:
- Rio Branco (AC): 230 AQI, com qualidade do ar classificada como "muito insalubre" e concentração de material particulado 32,1 vezes maior que o recomendado pela OMS.
- Porto Velho (RO): 175 AQI, com qualidade do ar "insalubre" e concentração de material particulado 13,7 vezes acima do limite da OMS.
- Campinas (SP): 171 AQI, com qualidade do ar "insalubre" e concentração de material particulado 16,8 vezes superior ao recomendado pela OMS.
- Curitiba (PR): 157 AQI, com qualidade do ar "insalubre" e concentração de material particulado 12,9 vezes maior que o limite da OMS.
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