Jair Bolsonaro dentro da embaixada da Húngria
Reprodução / New York Times
Jair Bolsonaro dentro da embaixada da Húngria

Jair Bolsonaro  (PL) convocou o ato de apoio da Avenida Paulista, ocorrido em 25 de fevereiro, às 20h34 (de Brasília) do dia 12 de fevereiro. Cerca de hora depois de usar as redes sociais para chamar seus apoiadores, às 21h37 do mesmo dia, o ex-presidente da República deu entrada na Embaixada da Hungria no Brasil . A  Polícia Federal investiga se o ex-Chefe do Executivo buscou asilo político para evitar uma eventual prisão. 

No vídeo gravado antes de entrar na Embaixada da Hungria, Bolsonaro pede para os apoiadores comparecerem à manifestação trajando verde e amarelo. O ex-presidente alega que gostaria se defender de acusações imputadas a ele nos meses recentes. O ex-presidente, vale lembrar, é o principal investigado da Operação Tempus Veritatis, da PF, que investiga uma suposta tentativa de golpe. 


Em vído divulgado pelo The New York Times, nesta segunda-feira (25), Bolsonaro aparece dando entrada na embaixada húngara no dia 12 de fevereiro. Segundo a reportagem, o ex-mandatário permaneceu no local por dois dias. Em nota, o ex-presidente afirmou que entrou na Embaixada por que mantém amizades com lideranças húngaras

Dois dias antes de entrar na Embaixada, Bolsonaro havia cumprido uma determinação do STF para entregar seu passaporte à Polícia Federal. Segundo a ordem, ele não poderia deixar o país em qualquer hipótese. 


Com a repercussão do caso, o Itamaraty convocou o embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai , para dar explicações sobre o caso . Em cerca de 20 minutos de reunião com representantes do Ministério das Relações Exteriores, Halmai ficou em silêncio, segundo informações obtidas pelo UOL. 

Bolsonaro será preso?

Interlocutores ouvidos pelo Portal iG – Último Segundo indicam que  não há movimentos por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF, para determinar a prisão do ex-presidente.

Moraes demonstra interesse em acompanhar as investigações da PF sobre o tema antes de tomar qualquer decisão, evitando assim "queimar etapas" nesse processo.

A tendência, segundo esses interlocutores, é que Moraes aguarde o desenrolar das investigações para avaliar se há necessidade ou não de autorizar uma prisão preventiva de Bolsonaro.

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