Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) polarizam a política nacional
Alan Santos/Ricardo Stuckert/PR
Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) polarizam a política nacional

Na cidade de São Paulo, 63% dos eleitores afirmam não votar de jeito nenhum no candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma outra parcela (42% da capital) rejeita o nome que o presidente  Lula (PT) indicar.

Os dados foram divulgados pela  pesquisa Datafolha dessa segunda-feira (11), e mostrou Guilherme Boulos (PSOL) – apoiado por Lula – e  Ricardo Nunes (MDB), aliado de Bolsonaro,  tecnicamente empatados na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

O apoio de Bolsonaro, indica a pesquisa, levaria 17% dos entrevistados a votar com certeza no seu candidato. Já o apoio de Lula leva 24% dos entrevistados a afirmarem que votariam no nome indicado pelo petista.

Segundo o Datafolha, 54% dizem que Lula apoia Boulos, mas só 37% afirmam que Bolsonaro fechou uma aliança com Nunes. Uma parcela de 8% garante que Bolsonaro apoiará Boulos, outros 5% dizem que o candidato bolsonarista é Kim Kataguiri (União Brasil) e 33% não sabem quem o ex-presidente indica.

Ao avaliar o apoio do governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos),  o cenário é mais parecido com o de Lula: 44% dos entrevistados se negam a votar em quem ele apoiar, enquanto 17% se sentem atraídos a confiarem o voto no nome indicado por Tarcísio. Outros 35% dizem que talvez votariam no seu candidato.

O Datafolha escutou 1.090 eleitores na capital paulista na quinta-feira (7) e na sexta (8). A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou menos, e a pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024.

Segurança é o principal problema de SP, dizem paulistanos

De acordo com o levantamento do Datafolha, 23% dos moradores de São Paulo consideram a segurança como o maior problema da cidade. Em seguida, vem a Saúde (16%) e as Enchentes (9%).

Sobre os temas prioritários para melhorar a sua própria vida, segurança foi mencionada por 22%, saúde por 18%, emprego por 16% e educação por 11%.

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