O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) disse nesta quarta-feira (30) que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , deve se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , antes da cerimônia de posse agendada para 1º de janeiro de 2023 .
"Estou otimista em relação ao Brasil, tem um choque de credibilidade com a eleição do Lula, está atraindo muita atenção de investidores estrangeiros, pude constatar isso na viagem ao Egito e em Portugal. Presidente deve se reunir com presidente Biden ainda antes da posse nos Estados Unidos, muitos convites de grande potência para encontrá-lo ou se for possível conversar com ele via virtualmente. O presidente vai concluir o ano tendo conversado com as grandes potências do mundo e na melhor perspectiva para o Brasil", disse Haddad a jornalistas em Brasília.
Lula também foi convidado para ir a China ainda neste ano, no entanto, o ex-ministro da Educação disse que só há tempo para duas visitas internacionais.
"Tem convite, mas penso que não haverá tempo para duas viagens interacionais desse porte. Talvez Estados Unidos e Argentina sejam duas viagens possíveis", declarou Haddad.
Biden e Fernández
O presidente da Argentina, Alberto Fernández foi um dos primeiros líderes internacionais a parabenizar Lula pela vitória no segundo turno das eleições de 2022 . "Parabéns, Lula! Sua vitória abre um novo tempo para a história da América Latina. Um tempo de esperança e futuro que começa hoje. Aqui você tem um parceiro para trabalhar e sonhar alto com a boa vida de nossos povos", escreveu o argentino.
Fernández ainda visitou São Paulo e se encontrou com o petista no dia seguinte do pleito.
Joe Biden também parabenizou Lula e telefonou para o presidente eleito no dia 31 de outubro . Na conversa, que durou cerca de 20 minutos, o norte-americano elogiou a força das instituições democráticas brasileiras após eleições livres, justas e confiáveis.
“Os dois líderes discutiram o forte relacionamento entre os EUA e o Brasil e se comprometeram a continuar trabalhando como parceiros para enfrentar desafios comuns, incluindo o combate às mudanças climáticas, salvaguarda da segurança alimentar, promoção da inclusão e democracia e gestão da migração regional", disse o comunicado do governo dos Estados Unidos.
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