O futuro ministro da Defesa no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), general Fernando Azevedo e Silva, anunciou nesta quarta-feira (21) o nome dos novos comandantes das Forças Armadas a partir da data da posse em 1º de janeiro de 2019.
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O anúncio foi feito na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde está funcionando o gabinete de transição do governo e onde os demais anúncios feitos nesta quarta-feira aconteceram. Segundo o general Fernando Azevedo e Silva, todo o comando das Forças Armadas será trocado.
O almirante Ilques Barbosa Júnior foi escolhido para suceder Eduardo Bacellar Leal Ferreira no comando da Marinha, a partir de 1º de janeiro de 2019. Já o general Edson Leal Pujol vai liderar o Exército em substituição a Eduardo Villas Bôas. Enquanto isso, na Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez vai suceder Nivaldo Luiz Rossatto que estava no cargo desde janeiro de 2015 quando foi nomeado pela então presidente Dilma Rousseff, a exemplo dos demais comandantes das Forças Armadas.
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Com as escolhas do general Fernando Azevedo e Silva , o governo Bolsonaro dá mais um passo rumo à definição das lideranças de primeiro escalão. Também nesta quarta-feira, o próprio presidente eleito confirmou através de sua conta oficial no Twitter que o advogado André Luiz de Almeida Mendonça vai chefiar a Advocacia-Geral da União (AGU).
Segundo o futuro ministro da Casa Civil, no entanto, Bolsonaro ainda não definiu se a pasta continuará tendo status de ministério. Por isso, o décimo primeiro nome confirmado na futura equipe ministerial é o ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno, que assumirá a Secretaria-Geral da Presidência da República , órgão com status de ministério.
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Com isso, além dos comandantes das Forças Armadas e do Advogado-Geral da União, já são 11 os futuros ministros confirmados por Bolsonaro:
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Onyx Lorenzoni
, para o Ministério da Casa Civil;
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Paulo Guedes
, para o Ministério da Economia;
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Augusto Heleno
, para o Gabinete de Segurança Institucional;
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Marcos Pontes
, para o Ministério da Ciência e Tecnologia;
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Sérgio Moro
, para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública;
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Tereza Cristina
, para o Ministério da Agricultura;
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Fernando Azevedo e Silva
, para o Ministério da Defesa;
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Ernesto Araújo
, para o Ministério das Relações Exteriores;
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Wagner Rosário
, para a Controladoria-Geral da União;
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Luiz Henrique Mandetta
, para o Ministério da Saúde; e
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Gustavo Bebianno
, para a Secretaria-Geral da Presidência da República.