O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou, nesta terça-feira (20), que Wagner de Campos Rosário permanecerá como ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) durante seu governo.
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A confirmação foi feita através do Twitter do presidente, que publicou a mensagem pouco depois de desembarcar em Brasília, onde tinha um encontro marcado com Wagner Rosário
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Rosário já ocupa, atualmente, o cargo de ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União . Ele assumiu o posto em maio do ano passado, quando substituiu Torquato Jardim, que foi para o Ministério da Justiça. Até o momento, ele é o primeiro ministro da gestão de Michel Temer que permanecerá em sua função no governo de Bolsonaro.
De acordo com informações da CGU, o ministro, que é servidor de carreira, é o primeiro a assumir o cargo de secretário-executivo e de ministro da pasta. Ele é graduado em ciências militares e é ex-capitão do Exército. Rosário também tem em sua formação um mestrado em corrupção e estado pela Universidade de Salamanca, da Espanha.
Wagner Rosário é o oitavo dos sete ministros já confirmados
Antes de Wagner Rosário, Bolsonaro anunciou outros sete ministros: Onxy Lorenzoni para a Casa Civil; Paulo Guedes para Economia; Marcos Pontes para Ciência e Tecnologia; Sérgio Moro para Justiça; Tereza Cristina para Agricultura; general Augusto Heleno para Segurança Institucional e Ernesto Araújo para Relações Exteriores. O presidente eleito também indicou, na semana passada, o general Fernando Azevedo e Silva para o cargo de ministro da Defesa.
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Bolsonaro tem reuniões em Brasília
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Além do encontro com Wagner Rosário , Bolsonaro conversará, também em Brasília, com a procuradora-geral da República Raquel Dogde e com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro. Há ainda previsão de encontro com os governadores do Nordeste, com o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, e representantes da Associação das Santas Casas do Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Também há horários marcados para reuniões no gabinete de transição. O presidente eleito viajou ao lado do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.