Por enquanto, o general Augusto Heleno coordena grupo de trabalho da Defesa no governo de transição de Jair Bolsonaro
Antonio Cruz/Agência Brasil - 6.11.18
Por enquanto, o general Augusto Heleno coordena grupo de trabalho da Defesa no governo de transição de Jair Bolsonaro

O general da reserva Augusto Heleno será nomeado o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, a partir de 2019. Antes confirmado para ser o 'superministro' da Defesa de Bolsonaro, o  general mudou de área a partir do desejo do presidente de tê-lo por perto no dia a dia do governo, uma vez que o gabinete do GSI é situado no Palácio do Planalto.

A mudança de cargo de Heleno foi confirmada nesta quarta-feira (7), em declarações dadas pelo próprio general, ao deixar o Comando da Aeronáutica, onde estava com Jair Bolsonaro e outros integrantes do futuro governo em café da manhã.

Além disso, o vice-presidente eleito, general da reserva Hamilton Mourão, também confirmou hoje que o general Heleno irá para o GSI. Na ocasião, Mourão disse que é necessário aproveitar melhor as capacidades do oficial. “É uma cabeça brilhante que não pode ser desperdiçada”, disse.

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O vice-presidente acrescentou ainda que Bolsonaro conversa com vários nomes e que a possibilidade é que o futuro ' superministro ' da Defesa seja um oficial de patente elevada da Marinha. “Para ter equilíbrio”, observou. O nome do futuro 'superministro' da Defesa , porém, só será confirmado quando o convite for aceito.

Heleno também foi escalado como coordenador do grupo de trabalho voltado a ações de Defesa na equipe do governo de transição, que começou a ser anunciada nessa segunda-feira (5). Até o fim da semana passada, o próprio Bolsonaro se referia ao general como um dos seus  três 'superministros', ao lado de Paulo Guedes (Fazenda) e Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública).

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No fim da semana passada, Jair Bolsonaro garantiu que o juiz Sérgio Moro terá "liberdade total" ao assumir o 'superministério' da Justiça. O magistrado, que até então era o encarregado pelos processos da Lava Jato na primeira instância aceitou, na última quinta-feira (1ª), o convite para preencher uma das lacunas na formação do novo governo. 

* Com informações da Agência Brasil.

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