Gustavo Bebianno foi anunciado como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência por Bolsonaro
Reprodução/Instagram Gustavo Bebianno
Gustavo Bebianno foi anunciado como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência por Bolsonaro

O ex-presidente do PSL e advogado de formação, Gustavo Bebianno, foi confirmando nesta quarta-feira (21) como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República pelo também futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O anúncio foi feito em entrevista coletiva na porta do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) onde o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) instalou seu gabinete de transição em Brasília.

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Nomeado como ministro extraordinário de transição, Onyx Lorenzoni foi responsável por declarar que Bolsonaro anunciou Gustavo Bebianno durante reunião na manhã desta quarta-feira e que ele é "um homem preparado e da absoluta confiança" do presidente eleito.

Bebianno, por sua vez, agradeceu a indicação, se disse hornado e adiantou que a principal atividade de sua pasta será a moderanização e a desburocatização do Estado. "Será o governo olhando, talvez pela primeira vez, para sua atividade-fim que é de servir a população", declarou, ressaltando também que sua missão pessoal será verificar se os serviços públicos estarão sendo prestados da maneira correta.

Questionado, o novo futuro ministro confirmou que o Programa de Parceria de Investimentos (PPI) e a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) continuarão subordinadas à Secretaria-Geral da Presidência e deixou em aberto a possibilidade do filho do presidente eleito que é vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, possa assumir a Secom.

"Ele sempre esteve à frente dessa comunicação. É uma pessoa muito importante para a equipe e para o presidente", adiantou depois de dizer que há uma lista em estudo para a composição de sua equipe.

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Gustavo Bebianno é o 11º ministro confirmado

Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, e Gustavo Bebianno, futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, são dois dos 11 nomes confirmados na futura equipe ministerial de Bolsonaro
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, e Gustavo Bebianno, futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, são dois dos 11 nomes confirmados na futura equipe ministerial de Bolsonaro

Na entrevista, Onyx Lorenzoni confirmou que a reunião do presidente eleito com os ministros confirmados e integrantes dos 14 grupos técnicos que fazem parte da equipe de transição se tornará o primeiro compromisso fixo na agenda de Bolsonaro, todas as quartas-feiras, às 10h. A proposta é que, nos próximos dias, ministors e grupos técnicos apresentem ideias e projetos "que serão construídos paulatinamente", descreveu Onyx.

Mais cedo, porém, o futuro ministro da Casa Civil confirmou que a expectativa é que Bolsonaro confirme todos a equipe ministerial até o fim deste mês e o desenho completo do novo governo até meados de dezembro para que cada área possa definir quais serão as pautas prioritárias do governo a partir da posse em 1º de janeiro de 2019.

Até por isso, o ritmo de anúncios dos integrantes do futuro governo tem acelerado nos últimos dias. Nesta terça-feira, mesmo sendo feriado em boa parte do País, Bolsonaro anunciou que o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) no governo do presidente Michel Temer,  Wagner Rosário, continuará no cargo e que o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), assumirá o Ministério da Saúde .

Hoje, pouco mais de uma hora antes da confirmação de Gustavo Bebianno, Bolsonaro também anunciou através de sua conta oficial no Twitter que o advogado André Luis de Almeida Mendonça, vai chefiar a Advocacia Geral da União. Onyx Lorenzoni, no entanto, afirmou que Bolsonaro ainda não confirmou se esta pasta continuará com o status de ministério, por isso apesar do anúncio posterior, Bebianno é o décimo primeiro ministro confirmado.

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Confira a equipe completa:

  • Onyx Lorenzoni, para o Ministério da Casa Civil; 
  • Paulo Guedes, para o Ministério da Economia; 
  • Augusto Heleno, para o Gabinete de Segurança Institucional; 
  • Marcos Pontes, para o Ministério da Ciência e Tecnologia; 
  • Sérgio Moro, para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública; 
  • Tereza Cristina, para o Ministério da Agricultura; 
  • Fernando Azevedo e Silva, para o Ministério da Defesa; 
  • Ernesto Araújo, para o Ministério das Relações Exteriores; 
  • Wagner Rosário, para a Controladoria-Geral da União; 
  • Luiz Henrique Mandetta, para o Ministério da Saúde; e agora
  • Gustavo Bebianno , para a Secretaria-Geral da Presidência da República.

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