![Bolsonaro anuncia 11º ministro com escolha de André Luiz de Almeida Mendonça para chefia Advocacia Geral da União Bolsonaro anuncia 11º ministro com escolha de André Luiz de Almeida Mendonça para chefia Advocacia Geral da União](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/8i/to/rh/8itorhla41wwugr78k4jv1gil.jpg)
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou na manhã desta quarta-feira (21) que o advogado André Luiz de Almeida Mendonça será o futuro chefe da Advocacia Geral da União (AGU). O anúncio, como já é tradição, foi feito pela conta oficial de Bolsonaro no Twitter e uma entrevista coletiva deverá ser dada, em breve, para apresentar o novo nome à imprensa.
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O escolhido de Bolsonaro para chefiar a AGU é pós-graduado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB) e tem uma carreira acadêmica que indica uma especialização na defesa do Estado de direito e no combate à corrupção. Ele é doutor em "Estado de Derecho y Governança Global [Estado de Direito e Governança Global]" e mestre em "Corrupción y Estado de Derecho [Corrupção e Estado de Direito]" pela Universidade de Salamanca.
André Luiz de Almeida Mendonça também já foi nomeado Diretor do Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa da Procuradoria-Geral da União e assumiu o cargo de corregedor-geral da AGU em 2016.
Com a opção pelo advogado, Bolsonaro ignorou a lista tríplice entregue a ele na semana passada durante o "Fórum Nacional da Advocacia Pública" que é elaborada a partir dos nomes mais votados entre as carreiras de procurador federal, procurador da Fazenda Nacional e advogado da União. Mendonça chegou a estar entre os dez mais votados, mas perdeu a disputa para o procurador da Fazenda Nacional, Fabrício da Soller, para a advogada da União, Izabel Vinchon, e para o procurador federal Sérgio Bueno.
Legalmente, o presidente não é obrigado a obedecer a lista tríplice, mas criou-se a tradição de escolher um dos indicados pelas categorias para evitar um viés político na indicação. Uma tradição que Bolsonaro quebra com sua escolha.
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A partir de 1º de janeiro de 2019, o advogado de carreira vai substituir a ministra Grace Mendonça, que foi escolhida e nomeada pelo presidente Michel Temer e se tornou a primeira mulher a assumir a chefiar a AGU desde setembro de 2016. O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou, no entanto, que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ainda não decidiu se a pasta terá status de ministério ou não.
De qualquer forma, o advogado que vai comandar a Advocadia Geral de União se junta ao primeiro escalão do futuro governo junto a Wagner Rosário, escolhido para permanecer como chefe da Controladoria-Geral da União , de quem Almeida Mendonça foi assessor desde 2016.
Com a escolha de hoje, a equipe ministerial do futuro governo já conta com 11 nomes escolhidos, sendo eles:
- Onyx Lorenzoni, para o Ministério da Casa Civil;
- Paulo Guedes, para o Ministério da Economia;
- Augusto Heleno, para o Gabinete de Segurança Institucional;
- Marcos Pontes, para o Ministério da Ciência e Tecnologia;
- Sérgio Moro, para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública;
- Tereza Cristina, para o Ministério da Agricultura;
- Fernando Azevedo e Silva, para o Ministério da Defesa;
- Ernesto Araújo, para o Ministério das Relações Exteriores;
- Wagner Rosário, para a Controladoria-Geral da União;
- Luiz Henrique Mandetta, para o Ministério da Saúde; e
- Gustavo Bebianno, para a Secretaria-Geral da Presidência;
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Se a Secretaria-Geral da Presidência for confimada por Bolsonaro com a manutenção do status de ministério, André Luis de Almeida Mendonça poderá se juntar a essa lista.