Presidente Jair Bolsonaro
Alan Santos/ PR
Presidente Jair Bolsonaro

Durante viagem a Doha, no Qatar, o  presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a formulação do  Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nesta quarta-feira (17). O mandatário afirmou que havia "temas esquisitos" nos exames passados e negou ter tido acesso às perguntas da prova que acontecerá no dia 21 de novembro em todo o Brasil.

"Olha o padrão do Enem do Brasil, pelo amor de Deus. Aquilo mede algum conhecimento ou é ativismo político e comportamental? Não precisa disso", declarou Bolsonaro, durante entrevista a jornalistas, após  passeio de moto com apoiadores no Qatar. "Você gostava do sistema do passado, você tem família, filhos? Pelo amor de Deus, que temas esquisitos no passado, acaba com isso."

Na última segunda-feira (15), enquanto estava em Dubai,  Bolsonaro afirmou que o Enem “começa a ter a cara do governo”. A declaração é feita após a debandada de 37 servidores públicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo exame.

Segundo os exonerados, o que provocou o desmonte no Inep foi a forte influência política que acontece no órgão . Ademais, o presidente da Associação dos Servidores do Inep (Assinep), Alexandre Retamal, afirmou que o Inep é atacado pelo próprio Ministério da Educação e pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O governo diz que o Inep "trabalha de forma ideológica", de acordo com Alexandre.

Jair Bolsonaro também criticou a  viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Europa. "Ele tem que andar é pelo Brasil", disse Bolsonaro. Lula tem feito uma agenda própria pré-eleitoral que vem sendo atacada pelo governo Bolsonaro. O petista foi aplaudido no Parlamento Europeu. 

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