A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) votou pela manutenção da prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Os deputados se reuniram nesta quarta-feira (10) em votação aberta de 39 votos a favor, 25 contra e 1 abstenção.
A decisão aconteceu depois de um pedido de vista feito durante a sessão da Comissão realizada em 26 de março para discutir o tema. Agora, o caso segue para o plenário da Câmara dos Deputados, onde será analisado por todos os parlamentares.
Entenda o contexto
Chiquinho Brazão foi submetido a prisão preventiva em 24 de março, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Murder Inc para deter os suspeitos de serem os mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.
Junto com o parlamentar, foram presos seu irmão e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Desde então, eles estão detidos em três presídios federais distintos.
Chiquinho foi expulso do União Brasil no mesmo dia em que foi preso, após uma reunião extraordinária realizada de forma virtual para votar o tema.
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