Simone Tebet (MDB)
Reprodução: youtube - 02/10/2022
Simone Tebet (MDB)

A ex-candidata à Presidência, Simone Tebet (MDB) criticou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) durante ato de campanha ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira (21), em Minas Gerais. A senadora chamou o mandatário de covarde e relembrou a fala em que o chefe de Executivo diz que " pintou um clima " referente às adolescentes venezuelanas.

"Quando ele disse que pintou um clima é crime, é mais do que isso. Isso é pedofilia. E lugar de pedófilo é na cadeia. Eu não tenho medo. Já chamei o presidente de covarde. Não tenho medo de dizer que ele cometeu um crime”, disse a senadora.

Em entrevista ao podcast do canal Paparazzo Rubro-Negro, na sexta-feira (14), Bolsonaro falou que “pintou um clima” com meninas venezuelanas menores de idade, enquanto andava de moto em São Sebastião, no Distrito Federal.

No dia 18, o presidente publicou um vídeo pedindo desculpas pela fala , após a oposição associá-lo ao crime de pedofilia .

“Se as minhas palavras, que por má-fé foram tiradas de contexto de alguma forma, foram mal entendidas ou provocaram algum constrangimento às nossas irmãs venezuelanas, peço desculpa, já que meu compromisso sempre foi o de melhor acolher e atender a todos que fogem de ditaduras pelo mundo”, falou o presidente da República.

Nesta sexta, Tebet também criticou as ações de Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.

"Ele (Bolsonaro) é desumano e virou as costas para o povo brasileiro no momento em que povo brasileiro mais precisou. Ninguém me contou, eu estava lá. Ele negou vacina no braço do povo brasileiro. Mais de 100 mil filhas e filhos morreram prematuramente porque ele atrasou a compra da vacina em 45 dias", declarou a ex-candidata.

Segundo turno

De acordo com o TSE, Lula terminou o primeiro turno com 48,43% dos votos (57.259.504), enquanto Bolsonaro marcou 43,20% (51.072.345) . O vencedor do segundo turno das eleições, marcado para o próximo dia 30 de outubro, irá comandar o país por ao menos quatro anos, até o fim de 2026, assumindo o governo em janeiro de 2023.

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