Tel Aviv informou que os suspeitos do ataque foram dois palestinos da Cisjordânia
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Tel Aviv informou que os suspeitos do ataque foram dois palestinos da Cisjordânia

O governo de Israel informou que um ataque de carro deixou uma pessoa morta e 17 feridas nesta segunda-feira (15), na cidade de Ra'anana, na região central do território israelense . Segundo as autoridades, dois suspeitos palestinos seriam os autores do ataque. Ambos seriam da região ocupada da Cisjordânia e teriam entrado no território israelense de maneira ilegal.

Ra'anana fica localizada a 20 quilômetros de Tel Aviv. O ataque ocorreu por volta das 13h30 no horário local (às 9h30 no horário de Brasília). As autoridades afirmam que os suspeitos roubaram um carro e atropelaram pedestres em três locais. Civis foram esfaqueados pelos suspeitos. Eles foram detidos pelas autoridades israelenses.

Segundo o hospital Meir, em Kfar Saba, uma mulher de cerca de 70 anos foi socorrida em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos. Um relatório inicial aponta que outras 13 pessoas foram atropeladas e duas estavam em estado grave. Em atualização do relatório, o número de feridos aumentou para 17.

Sete crianças e adolescentes foram atingidas pelo ataque, segundo informações do jornal The Times of Israel. Dentre as vítimas em estado grave está um jovem de 16 anos. Ele passou por cirurgia, estava sedado e intubado após um traumatismo craniano.

O comandante da polícia Avi Bitton descreveu o ataque como um "atentado terrorista muito grave". A autoridade israelense afirmou que a inteligência não descarta que houve participação de mais pessoas. 

Os dois suspeitos detidos são Mahmoud Zidat, de 44 anos, e seu sobrinho Ahmed Zidat, de 25 anos. Segundo o jornal israelense Haaretz, as investigações apontam que o suspeito esfaqueou uma mulher e assumiu o controle do carro da vítima. Após atropelar a primeira pessoa, o carro se descontrolou. Os suspeitos então roubaram outro carro e continuou atropelando pedestres na rua.

Guerra

Israel possui grande tensão com o povo palestino. Mas as relações foram intensificadas com o ataque terrorista do grupo extremista Hamas, no dia 7 de outubro, quando  1,2 mil pessoas morreram e mais de 200 foram sequestradas, segundo as informações do governo israelense. 

O governo de Israel, em resposta, declarou guerra contra o Hamas  e promoveu bombardeios diários na região da Faixa de Gaza , matando, até o momento, mais de 24 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde palestino.

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