Na manhã desta segunda-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi recebido pelo homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier, no Palácio Bellevue, em Berlim. Além do mandatário brasileiro, também participaram do encontro os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Marina Silva (Meio Ambiente) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).
Nas redes sociais, o petista disse que, entre os assuntos discutidos com o alemão estão os avanços na economia, investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), proteção ambiental e presidência do Brasil no G20.
Lula chegou em Berlim, capital da Alemanha, ainda na noite desse domingo (3) e ficará no país até esta terça-feira (5). No local, ele ainda vai se reunir com o premiê alemão, Olaf Scholz, e deve assinar cerca de 20 acordos bilaterais, sendo a maior parte deles sobre meio ambiente e desigualdade social.
Lula deixou o Brasil no último dia 27 para fazer um giro por três países do Oriente Médio (Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes Unidos) e pela Alemanha.
Esta foi a primeira viagem internacional do petista desde a cirurgia do quadril que fez no final de setembro. O objetivo da viagem oficial era participar da COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes.
Em discurso na COP, Lula destacou a exaustão diante de acordos climáticos não cumpridos e convocou a comunidade internacional a resgatar o multilateralismo como caminho para acelerar a descarbonização da economia. O mandatário também alertou para a gravidade da crise climática ao mencionar que 2023 já figura como o ano mais quente dos últimos 125 mil anos, evidenciando os efeitos devastadores em biomas nacionais.
Lula não nomeou os membros que lucram com a guerra, mas pressupõe-se que ele se refere ao episódio em que, a resolução do Brasil proposta no Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito entre Israel e Hamas, foi vetada pelos Estados Unidos e aprovada por 12 países.