A destruição foi causada pelos ataques aéreos israelenses no bairro de Al Remal, no centro da Cidade de Gaza
Marwan Sawwaf/Alef MultiMedia/Oxfam - 10/10/2023
A destruição foi causada pelos ataques aéreos israelenses no bairro de Al Remal, no centro da Cidade de Gaza

Em menos de um mês do conflito entre Israel e Hamas, iniciado em 7 de outubro , o número de mortos passa dos 10 mil nesta quarta-feira (1º). O Ministério da Saúde palestino contabiliza 8.796 mil mortos. Além disso, a pasta registra mais de 22 mil feridos. Entre os israelenses, são 1,4 mil mortos e 5,4 mil feridos.

As vítimas aumentam a medida que Israel intensifica os ataques aéreos e terrestres na Faixa de Gaza. Nesta quarta-feira (1º), as Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram mais de 11 mil alvos do Hamas

Os militares israelenses afirmaram ainda que realizaram novos bombardeios durante esta madrugada, atingindo centros de comando operacional e células do grupo extremista.

O conflito foi desencadeado após um ataque de Hamas em uma rave que acontecia no território de Israel no dia 7 de outubro . Naquele dia, 260 pessoas foram mortas na festa, incluindo três brasileiros:  Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer , ambos de 24 anos, e Karla Stelzer Mendes , de 42 anos.

Segundo Israel, Hamas mantém 239 reféns na Faixa de Gaza . Até o momento, foram libertadas duas estadunidenses, mãe e filha e mais duas mulheres israelenses, Nurit Cooper, de 79 anos, e Yocheved Lifshitz, de 85.

De acordo com um integrante do Hamas, os reféns capturados em Israel só serão libertados após um acordo de cessar-fogo. Por sua vez, o  primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, diz que não haverá concórdia com o grupo extremista  e que continuará batalhando "até a vitória".

“Pedir por um cessar-fogo é pedir para Israel se render ao Hamas, se render ao terrorismo, se render à barbárie. Isso não vai acontecer. Senhoras e senhores, a Bíblia diz que há o tempo de paz e o tempo de guerra. Esse é o tempo da guerra”, disse o premiê nesta semana, citando a Torá, livro sagrado do judaísmo.

"Estamos em uma guerra difícil. Será uma longa guerra. Temos conquistas importantes, mas também perdas dolorosas", disse Netanyahu em comunicado nesta quarta-feira.

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