O Ministério da Defesa da Rússia ordenou que suas tropas retomem a ofensiva contra a Ucrânia "em todas as direções". A decisão foi tomada porque, segundo o governo russo, o país vizinho "abandonou o processo de negociação" por um cessar-fogo.
Em um comunicado divulgado neste sábado (26), o major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo, afirmou que "depois que o regime de Kiev declarou sua prontidão para negociações, as hostilidades ativas nas principais direções da operação foram suspensas".
No entanto, "depois que o lado ucraniano abandonou o processo de negociação, hoje todas as unidades receberam ordens para continuar sua ofensiva em todas as direções, de acordo com o plano de operação".
A Ucrânia nega que tenha se negado a negociar. O presidente Volodymyr Zelensky disse que as forças "resistiram e repeliram com sucesso os ataques inimigos". "Os combates continuam em diferentes cidades e regiões do nosso país".
Bombardeio em Donetsk
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Segundo a agência de notícias Interfax, um bombardeio russo deixou 19 pessoas mortas e outras 73 feridas em Donetsk, região leste da Ucrânia. A informação teria sido confirmada por Pavel Kirilenko, chefe da administração cívico-militar de Donetsk.
Desde as primeiras horas da manhã, o temor na região é de que um ataque químico aconteça . Segundo a inteligência ucraniana, separatistas pró-Rússia e militares de Moscou receberam máscaras de gás para se protegerem de possíveis explosões.
Imigrantes e ucranianos tentam deixar o país de todas as formas. Com o espaço aéreo fechado, era possível chegar às regiões de fronteira apenas de trem, carro ou a pé. Ontem, uma composição com brasileiros partiu rumo à Romênia. Hungria, Moldávia, Eslováquia e Polônia também estão recebendo os moradores do país - neste último, mais de 100 mil refugiados já foram recebidos.
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