
Começam hoje as operações especiais de patrulhamento e de trânsito no Rio de Janeiro, que vai sediar o 17º encontro da Cúpula do BRICS, no domingo (06) e na segunda-feira (07). O planejamento conta com mais de 20 mil agentes das Forças Armadas e da segurança estadual.
Na manhã desta sexta (04), o Aterro do Flamengo, região central da cidade onde vai acontecer o encontro, foi fechado por duas horas para um treinamento operacional das forças de segurança. As vias do Aterro voltarão a ser fechadas a partir das 12h do sábado (05), com interdições até às 23h59 de segunda.
Operação de segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta terça (1º) o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que permite que os militares atuem com o poder de polícia na cidade, entre os dias 2 e 9 de julho.
O esquema será semelhante ao usado na reunião do G20, que aconteceu em novembro do ano passado, também no Rio de Janeiro. A Marinha, por exemplo, enviou um efetivo de 2,2 mil militares, uma aeronave e 21 embarcações de grande, médio e pequeno porte nesta quinta.
A Força fará o controle e interdição de áreas marítimas nas proximidades do Museu de Arte Moderna (MAM), onde vai acontecer a reunião da cúpula. O Exército fará o controle por terra, patrulhando todas as entradas e proximidades do local.
Interdições
Nos dias 6 e 7 de julho, o tráfego aéreo do Aeroporto Santos Dumont, que fica na região do MAM, será suspenso, e os passageiros direcionados ao Aeroporto Internacional do Galeão.
Na zona sul da cidade, onde ficam os hotéis utilizados pelas delegações dos países, também haverá segurança reforçada e interdições de vias. No Leblon e Ipanema, por exemplo, estão proibidos os estacionamentos em diversas ruas, a valer a partir de 22h desta sexta até às 22h de segunda.
Em Copacabana, haverá bloqueios na altura do Hotel Fairmont, que sedia reunião de Ministros de Finanças e do Banco do BRICS.
Assim como no Aterro, a orla da zona sul terá o lazer suspenso no domingo e na segunda, que será feriado municipal. O esquema de segurança inclui a atuação de mais de 500 guardas municipais por dia, apoio de drones e monitoramento por mais de cinco mil câmeras integradas ao Centro de Operações Rio (COR).