Nesta quarta-feira (20), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou em coletiva de imprensa que não há nada de concreto nas investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Para o governador, o que se tem até o momento são "fofocas políticas e jurídicas".
A declaração foi dada pelo governador em Brasília. Castro teve uma reunião com o presidente Lula (PT) sobre as dívidas pendentes do estado do Rio de Janeiro com a União.
Ao ser perguntado pela imprensa se esperava um desfecho rápido para o caso Marielle após a homologação feita pelo STF da delação de Ronnie Lessa , principal acusado da execução da vereadora, o governador respondeu: "A gente espera o desfecho o mais rápido possível. Só o que tem até agora são fofocas jurídicas e políticas. A gente espera que a colaboração que o estado (Rio de Janeiro) deu prendendo os dois que fizeram a delação, tem que lembrar que quem prendeu foi o estado. Eu sempre disse que não existe crime federal, estadual, municipal. O que a gente espera é que a colaboração do Estado tenha sido decisiva", disse, em referência a Ronnie Lessa e Élcio Queiroz.
Delação premiada
Lessa fechou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal e com o aval do Ministério Público do Rio de Janeiro. O acordo foi homologado pelo STF.
Os advogados do ex-policial, Fernando Santana e Bruno Castro, saíram do caso. Lessa contou quem o teria contratado para a execução do crime contra a vereadora e seu motorista.
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