No dia 14 de março de 2018, o Brasil testemunhou um dos crimes que mais chocaram o país: o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes. Seis anos se passaram desde aquele trágico episódio, mas as perguntas sobre quem encomendou e por quais razões o crime aconteceu permanecem sem respostas definitivas.
Depois de ser brutalmente morta, Marielle se tornou um símbolo de luta e resistência entre grupos de esquerda. A vereadora é homenageada com frequência em eventos promovidos por grupos que possuem a mesma visão de mundo que a parlamentar do Rio de Janeiro tinha.
No entanto, muitose questionam o que aconteceu naquela noite e quais foram os motivos que levaram ela a ser assassinada junto com seu motorista.
Confira como está o caso:
A morte
Marielle estava na Casa das Pretas, na Lapa, participando de um debate com jovens negras promovido pelo PSOL. Câmeras de segurança captaram um carro com placa de Nova Iguaçu estacionado nas proximidades.
Quando ela deixou o local com sua assessora e Anderson, o carro suspeito passou a segui-los. A perseguição culminou com 13 disparos que atingiram o veículo, ceifando a vida de Marielle e Anderson, enquanto a assessora sobreviveu ao ataque.
Quem foi preso?
As investigações resultaram na prisão de Ronnie Lessa, apontado como o executor dos disparos, e Élcio de Queiroz, ex-PM que dirigiu o carro utilizado na perseguição.
Além deles, Maxwell Simões também foi detido por fornecer o veículo aos criminosos, ocultar as armas após o crime e ajudar no descarte delas. Entretanto, o mandante do assassinato permanece desconhecido.
O relator
O caso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes será relatado pelo ministro Alexandre de Moraes devido à suspeita de envolvimento de uma pessoa com fórum privilegiado.
Essa medida é vista como importante porque tende a solucionar completamente o caso e a responsabilização de todos os envolvidos, independentemente de seu status.
O caso ganhou projeção nacional e internacional devido às circunstâncias do crime e ao perfil combativo de Marielle. Agora, seis anos depois, a sociedade brasileira continua pedindo justiça e por respostas que esclareçam de uma vez por todas quem foi o responsável pela morte da vereadora e por quais motivos esse crime hediondo foi cometido.