Ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha
Billy Boss/Câmara dos Deputados - 13/06/2017
Ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha

Nesta terça-feira (1º), a  Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro retoma os trabalhos e ouve o ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha. A oitiva começa a partir das 9h.

Após a volta do recesso parlamentar, a CPMI deve questionar Cunha sobre os  relatórios enviados pela Abin ao governo federal às vésperas dos  ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília.

No dia do episódio, ele estava à frente da pasta, ocupando o cargo de diretor-adjunto da agência até 2 de março.

Acompanhe o depoimento ao vivo:

À Comissão, senadores e deputados apresentaram cinco requerimentos pedindo a convocação de Saulo da Cunha, alegando que ele poderia esclarecer os alertas enviados pela Abin em relação ao risco de ações ilícitas contra autoridades e patrimônio público, que não teriam sido consideradas pelo governo.

Cunha entrou na agência em 1999 e já passou por diversos cargos dentro do órgão. Antes de ser nomeado para integrar o Grupo Técnico de Inteligência Estratégica da equipe de transição do governo federal, ele estava no posto de coordenador-geral de Relações Institucionais e Comunicação Social da Abin.

Quando deixou a diretoria da Abin, assumiu a liderança da assessoria especial de Planejamento e Assuntos Estratégicos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), mas foi exonerado após a  divulgação das imagens que mostravam Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, dentro do Palácio do Planalto no dia dos ataques.

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