O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que negou o pedido dele e do senador Marcos do Val (Podemos-ES) para visitar o ex-ministro da Justiça Anderson Torres na prisão.
Nas redes sociais, Flávio Bolsonaro reclamou do veto e disse que Torres é alvo de "covardia". Outros 38 senadores foram autorizados pelo ministro a visitar Torres.
"Fui um dos 42 senadores que assinaram a petição para visitar Anderson Torres. Contudo e infelizmente, acabo te tomar ciência de que Alexandre de Moraes indeferiu minha ida, por ele ter me incluído no inquérito de 8/Jan pelo motivo de… não tenho a menor ideia", escreveu .
"Peço aos senadores que irão que levem meu abraço e minha solidariedade a ele, um homem honrado, pai de 3 meninas, que não merecia estar passando por essa covardia e que, pela lei, nem deveria ter sido preso."
Nessa sexta (5), Moraes decidiu manter o ex-ministro no 19 º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal. A defesa de Torres entrou com recurso ao STF questionando a falta de condições do batalhão em atender o ex-ministro pelo frágil estado de saúde.
Moraes ainda vetou o pedido de visita dos senadores Flávio Bolsonaro e Marcos do Val a Torres . O ministro do Supremo afirmou disse que há investigações contra os parlamentares que convergem com os inquéritos contra Anderson Torres.
No total, 38 senadores conseguiram autorização de Moraes para visitar o ex-ministro. Entre os nomes estão Rogério Marinho, Tereza Cristina, Ciro Nogueira, Damares Alves, Hamilton Mourão e Sérgio Moro.
Um grupo de senadores apresentou ao ministro do STF um pedido para fazer uma visita a Torres "por razões humanitárias". Moraes, que foi o responsável por determinar a prisão do ex-ministro, questionou a posição da defesa antes de analisar a solicitação.
Torres está preso desde os ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o ex-ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi detido sob suspeita de ter sido conivente e omisso diante dos atos antidemocráticos.
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