Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP - AL)
Bruno Spada/Câmara dos Deputados - 09/01/2023
Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP - AL)

Nesta segunda-feira (16), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) , se reuniu com o procurador-geral da República, Augusto Aras, para tratar dos atos de vandalismo nos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no último dia 8 . Na ocasião, Lira apresentou um pedido de investigação contra os responsáveis pelo ocorrido.

A reunião se deu por volta das 12h na sede da PGR .

O pedido é semelhante ao apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a Aras no fim da semana passada . Na ocasião, Pacheco entregou uma representação envolvendo os dados provocados pelos vândalos na parte do Congresso Nacional, que fica sob responsabilidade do Senado.

Pacheco também teria pedido o bloqueio dos bens dos envolvidos para garantir o pagamento dos custos com a restauração dos objetos e obras depredadas .

Hoje, Lira apresentou a Aras uma notícia-crime, ação que reporta um suposto crime às autoridades competentes pela investigação , nesse caso, o Ministério Público Federal (MPF).

O presidente da Câmara disse que os parlamentares que mentiram e divulgaram notícias falsas relacionadas aos  ataques de Brasília serão "chamados à responsabilidade".

Ele também afirmou que a segurança será reforçada em 1º de fevereiro, na posse de deputados e senadores, eleição para a Mesa Diretora do Congresso e início dos trabalhos do Judiciário.

Atos terroristas no DF

Na tarde do domingo, 8, após vândalos bolsonaristas invadirem e vandalizarem os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) , em Brasília , os edifícios públicos da capital ficaram completamente depredados. Na ocasião, instalações foram quebradas, câmeras de segurança arrancadas e destruídas e a fiação foi exposta.

Os invasores destruíram, inclusive, parte importante do acervo artístico e arquitetônico ali reunido e que "representa um capítulo importante da história nacional" , conforme nota emitida pelo Palácio do Planalto.

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