Padre Kelmon chegou até a casa de Roberto Jefferson, no Rio de Janeiro
Reprodução / Twitter Rádio Bandeirantes - 23.10.2022
Padre Kelmon chegou até a casa de Roberto Jefferson, no Rio de Janeiro

Padre Kelmon (PTB) , que disputou o primeiro turno das eleições 2022 pela Presidência da República, chegou à casa do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) , na tarde deste domingo (23). O candidato derrotado foi até a residência do ex-parlamentar em Levy Gasparian, no Rio de Janeiro , acompanhado de outras pessoas, e foi ovacionado por um grupo de apoiadores.

Kelmon foi alçado à corrida presidencial após a candidatura de Jefferson, condenado por corrupção, ter sido negada, por unanimidade, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .

Hoje pela manhã, o  ex-deputado federal afirmou ter trocado tiros com policiais federais que foram até sua casa para prendê-lo. 

O mandado para prender Jefferson é assinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal STF) Alexandre de Moraes e foi enviado à Polícia Federal do Rio de Janeiro no fim da noite do sábado (22) . O ex-parlamentar está em prisão domiciliar.

A operação acontece após  Roberto Jefferson xingar a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “bruxa” e compará-la a uma “prostituta” após o voto favorável da ministra em conceder 116  direitos de resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Jovem Pan , depois que o canal divulgou informações falsas sobre o petista. O vídeo foi publicado nas redes sociais de Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha dele.

Ele usou também os termos "Bruxa de Blair" e "Carmen Lúcifer" para se referir à ministra. Os ataques foram fortemente repudiados por Moraes, pela presidente do Supremo, Rosa Weber, juízes federais e políticos.

Após a troca de tiros, Roberto Jefferson negou ter atirado com intuito de acertar algum agente. Segundo o ex-presidente do PTB, os tiros acertaram o carro da PF e regiões próximas aos agentes.

A Polícia Federal continua a operação e Kelmon deve acompanhar as negociações de perto.

Nas redes sociais, Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputam o segundo turno das eleições , comentaram o caso envolvendo o ex-deputado .

O petista disse que os xingamentos "não podem ser aceitos por ninguém que respeita a democracia" e o candidato do PL, afirmou já ter determinado a ida do Ministro da Justiça ao Rio de Janeiro "para acompanhar o andamento deste lamentável episódio".

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