Haddad e Tarcísio estão na disputa pelo governo de SP
Montagem/iG
Haddad e Tarcísio estão na disputa pelo governo de SP


Começou, na noite desta segunda-feira (10), primeiro debate entre os candidatos ao cargo de governador do estado de São Paulo que disputam o segundo turno das eleições , que ocorre no dia 30 de outubro. O encontro é transmitido pela TV Bandeirantes e mediado pelo jornalista Rodolfo Schneider.

Participam do debate o ex-prefeito da cidade de São Paulo , Fernando Haddad (PT), e o ex-ministro da Infraestrutura do Brasil, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O debate  vai contar com algumas novidades que foram combinadas com as campanhas de cada um dos candidatos que vai participar, informou a emissora. O objetivo do encontro é o confronto direto entre os finalistas e dar mais liberdade para que eles possam debater.

Como o debate vai funcionar

A expectativa é que o debate tenha a duração de 60 minutos. Cada candidato terá 30 minutos desse tempo total para usar da forma que achar melhor, entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas.


Os participantes vão ficar livres para fazer as perguntas que desejarem e, ainda, responderão aos questionamentos dos jornalistas.

Estratégia dos candidatos

Segundo apurou o Portal iG,  o candidato do PT sabe que precisará ir para cima e tentar ao máximo criar uma rejeição em torno de Tarcísio. Porém, sua equipe o alertou que há necessidade de tomar alguns cuidados para não parecer agressivo. Além disso, haverá uma tentativa de diminuir a rejeição do ex-prefeito da capital paulista.

Um dos pontos que Haddad tentará levantar é uma possível relação de um eventual governo Tarcísio com a milícia. O petista falará das câmeras de segurança nas fardas dos policiais que serão retiradas pelo ex-ministro e que isso poderá fazer com que os PM’s tenham maior liberdade para terem ações prejudiciais contra a população de São Paulo.

A equipe de Tarcísio , por sua vez, aposta que Haddad partirá para cima. A ideia é que Freitas se mostre um candidato tranquilo e pronto para falar apenas de propostas. O objetivo é passar ao eleitor a imagem de que o petista está “desesperado” e não possui um projeto sólido para discutir.

O ex-ministro não fugirá da polarização Lula x Bolsonaro. Ele foi aconselhado a bater na tecla que é o candidato “anti-PT” e que o estado “não merece ser governado pelo pior prefeito de São Paulo”. Essa estratégia tinha sido traçada no começo do primeiro turno, mas acabou sendo abandonado logo na primeira semana.

Desempenho no primeiro turno

O candidato apoiado por Bolsonaro venceu o primeiro turno e ficou com 42,32% dos votos, enquanto 35,70% dos eleitores paulistas votaram em Fernando Haddad.

As pesquisas eleitorais mostraram ao longo da campanha o petista em primeiro lugar, até por ser o mais conhecido, já que foi prefeito de São Paulo e candidato à Presidência da República, além de ter o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O ex-ministro da Infraestrutura era pouco conhecido do eleitorado. Por conta disso, ele passou a exibir o seu currículo e colou sua imagem ao presidente Jair Bolsonaro . Ele passou a campanha inteira em segundo lugar e conseguiu ficar em primeiro, superando Haddad.

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