Inconformado com o relatório da CPI da Covid, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) declarou, nesta quarta-feira (20) em uma live, que vai denunciar o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL) , ao Ministério Público Federal (MPF). O filho 01 de Jair Bolsonaro (sem partido) , acusa que o senador alagoano cometeu, em tese, 20 crimes durante os trabalhos do colegiado.
Para Flávio, Calheiros é criminalmente responsável por abuso de autoridade, vazamento de dados sigilosos, prevaricação com relação ao Consórcio Nordeste e até descumprimento da Lei de Segurança Nacional, dispositivo anulado em setembro deste ano.
Durante a live, o filiado do Patriota chamou Renan de “vagabundo”. “Então, são 20 crimes cometidos pelo vagabundo do Renan Calheiros, que, em tese, podem ser investigados. Isso aqui vou juntar e encaminhar ao Ministério Público Federal”, disse Flávio.
Além disso, em tom debochado, Flávio Bolsonaro criticou a CPI da Covid e acrescentou que Renan Calheiros é "retardado".
“Renan, como advogado, vou te dar uma dica. Tem uma coisa que você pode se safar: é o artigo 26 do Código Penal, sobre os inimputáveis: ‘É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato’. Então, fica a dica aqui de advogado. Se você de repente alegar isso aqui, você vai acabar se safando desses vários crimes que podem ser imputados a você”, afirmou Flávio.
No relatório redigido por Renan , existe o pedido de indiciamento do filho do presidente por divulgar fake news durante a pandemia. Além disso, para o pai, Jair Bolsonaro, foram atribuídos 11 crimes no relatório. Os outros irmãos, Carlos e Eduardo Bolsonaro, também são indiciados no documento.