Prevent Senior
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Após a leitura do relatório da CPI da Covid durante sessão nesta quarta-feira (20) , a  Prevent Senior emitiu um comunicado contestando o documento produzido pela comissão. A operadora de saúde apontou que o colegiado fez acusações que equivalem a linchamento público. 

"Infelizmente, no Brasil, criou-se o costume de acusar e condenar pessoas e empresas sem a precisão resultante do devido processo legal. Um verdadeiro linchamento público, sem que as denúncias aventadas fossem investigadas pelos senadores", diz o comunicado.

A Prevent Senior está entre os 68 pedidos de indiciamento do relatório da CPI. Após a leitura do documento feita por Renan Calheiros (MDB-AL), a empresa afirmou que gostaria que as "investigações técnicas, sem contornos políticos, sejam realizadas por autoridades como o Ministério Público". 

No comunicado, a empresa afirma que as denúncias levadas à CPI da Covid não possuem embasamento e não foram apuradas respeitando o direito à defesa.

"São acusações de contexto extremamente politizado, em que tratamentos médicos foram previamente condenados por serem associados ao governo do presidente Jair Bolsonaro, com o qual a Prevent Senior não tem qualquer vinculação —aliás, como com nenhum partido político."

"Mais grave é a notícia do indiciamento de pessoas que sequer foram ouvidas no curso da CPI e o fato de os acusados não terem tido acesso aos documentos constantes do suposto dossiê, o que inviabilizou seu direito constitucional de ampla defesa e contraditório", finaliza a nota.

A operadora de saúde virou alvo da CPI quando a comissão recebeu um dossiê, feito por médicos da rede, mostrando uma pesquisa sobre os medicamentos ineficazes para tratar a Covid-19. 

Desde o ocorrido, o colegiado ouviu o diretor-executivo da operadora, Pedro Benedito Batista Júnior, os médicos que fizeram as acusações e a advogada desses profissionais, Bruna Mendes Morato.

Após as denúncias, uma nova CPI foi aberta na Câmara Municipal de São Paulo para investigar a Prevent Senior . Além disso, o Ministério Público de São Paulo abriu uma força-tarefa para investigar o caso.


- Com informações da Folha de S.Paulo


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