Operadora de saúde é também alvo da CPI da Pandemia
Reprodução/ Convênio Prev Senior
Operadora de saúde é também alvo da CPI da Pandemia


Não é a primeira vez que a Prevent Senior entra na mira do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) . A operadora de saúde, que agora é investigada por conta de irregularidades denunciadas no âmbito da pandemia , ocupa um edifício que é alvo de inquérito por suposto envolvimento na "máfia do ISS", escândalo de corrupção revelado em 2013.


O edifício em questão fica na rua Tamarataca, na zona leste de São Paulo, e abriga a unidade hospitalar Alto da Mooca.


Segundo apuração da Folha de S. Paulo, as investigações indicam que o prédio é de propriedade da Ame Empreendimentos Imobiliários Ltda. Essa empresa e a construtora Participações e Incorporações Santo Agostinho teriam pago propina a fiscais da prefeitura, então sob comando de Gilberto Kassab, para ter menor incidência de impostos na emissão do certificado de quitação do Imposto sobre Serviços (ISS), o Habite-se, e obter também a regularização da obra.

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O promotor do Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec), Roberto Bodini, disse que a acusação sobre o prédio partiu da delação premiada do despachante Rogério Carneiro de Oliveira. A apuração mostrou ainda que a Ame comprou o terreno como parte do acordo prévio de locação com a Prevent Senior.



Quanto à propina, seu pagamento seria feito para acelerar a emissão do Habite-se do prédio, o que só poderia ser feito depois que o certificado de quitação do ISS fosse emitido. Esse era o procedimento padrão no esquema criminoso.

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