Eduardo Parrillo, vocalista da Doctor Pheabes e dono da Prevent Senior
Reprodução/redes sociais
Eduardo Parrillo, vocalista da Doctor Pheabes e dono da Prevent Senior



A agenda da banda Armored Dawn , que tem como vocalista Eduardo Parrillo, um dos sócios da Prevent Senior, está totalmente suspensa por tempo indeterminado, informa ao GLOBO um profissional que trabalha com o grupo.

Depois de ter sido retirada do line up do festival Knotfest Brasil, a banda formada por sete músicos cancelou a turnê "Armored Dawn Convida", que reuniria, a partir de novembro, grupos de rock e de metal brasileiros para shows itinerantes pelo país.

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Participariam das apresentações — em cidades como Manaus, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte — nomes como Dr. Sin. Korzus, Jimmy & Rats e Medjay. O álbum que a banda lançaria em 2021 também não deve mais chegar às plataformas de streaming.

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"A agenda da banda foi inteiramente suspensa por causa de todas as investigações contra a Prevent Senior na CPI da Covid", conta ao GLOBO um antigo representante comercial do grupo que não quis se identificar. "Até que as acusações sejam esclarecidas, tudo relacionado à banda segue cancelado. Tanto que eles retiraram todas as redes do ar, inclusive o site oficial. Todas as pessoas envolvidas com o grupo estão muito tristes. É claro que tem que haver a investigação, mas é preciso lembrar que são sete músicos na banda, e há famílias por trás de cada integrante". 

A situação vem à tona depois que a Prevent Senior, cujos sócios são os irmãos Eduardo e Fernando Parrillo, ser envolvida em uma série de denúncias. A empresa é acusada de promover a testagem de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, omitir informações a pacientes e familiares, além de pressionar médicos conveniados a seguirem com essas diretrizes.



Eduardo tem outra banda de rock, Doctor Pheabes, na qual Fernando (conhecido como Magrão), toca guitarra. O grupo foi citado na CPI na última terça-feira (28/9). Em depoimento à comissão, a advogada Bruna Morato, representante de médicos que denunciam a Prevent Senior, afirmou que os funcionários eram obrigados a cantar, com a mão no peito, um hino de lealdade à empresa composto pelo grupo dos dois sócios.

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