Nesta quarta-feira (7), as bancadas do PT na Câmara dos Deputados e no Senado se reuniram virtualmente e concordaram em realizar um ato nacional unificado pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
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De acordo com o jornalista Edoardo Ghirotto, ao Metrópoles , esta será a primeira vez que o partido irá às ruas com rivais históricos que também defendem a saída do mandatário.
Segundo o jornal, outro encontro virtual será realizado nesta noite com representantes de outros partidos, como o PSDB. Conforme um dirigente petista, não serão impostos vetos para a participação de nenhuma liderança nas manifestações.
Ainda de acordo com ele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitaria discursar ao lado de tucanos como o também ex-chefe do Executivo Fernando Henrique Cardoso e os governadores João Doria e Eduardo Leite.
As datas dos atos também devem ser discutidas esta noite.
O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua marcaram um protesto na Avenida Paulista para o próximo domingo (12) também a favor do impeachment de Bolsonaro. O ato contará com a presença de políticos como o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB) e os senadores Alessandro Vieira (Cidadania) e Simone Tebet (MDB).
Nesta quarta, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) divulgou, nesta quarta-feira (08), uma nota à imprensa dizendo que "não participará, não convocará e não faz parte da organização" dos protestos previstos para a próxima semana . A justificativa dada pela CUT é que as manifestações foram organizadas por grupos de direita.