O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), apresentou uma contradição sobre um suposto funcionário fantasma no depoimento que prestou para o inquérito que apura o suposto esquema de rachadinhas no seu antigo gabinete, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) .
O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Flávio Bolsonaro , contou que o antigo funcionário Wellington Sérvulo Romano da Silva atuou em uma comissão que tratou de agentes expulsos da Polícia Militar. No entanto, a comissão funcionou de junho a dezembro de 2009, segundo registros da Alerj levantados pelo jornal O Globo, mas Sérvulo teria sido nomeado apenas em 2015.
“Teve uma época que fiz uma comissão especial para rever as exclusões na PM. Ouvimos dezenas de policiais. O Sérvulo trouxe alguns casos para nós. Inclusive, se não me engano, em torno de 10 ou 12 chegaram a ser integrados por conta desse trabalho que a gente fez na comissão”, disse o senador em depoimento.
Entre janeiro de 2015 a 2018, o funcionário de Flávio Bolsonaro teria movimentado cerca de R$ 1,59 milhão. Mesmo nomeado no gabinete do então deputado, Sérvio passou mais de 240 dias em Portugal.