O ex-policial Thomas Lane , 37 anos, um dos quatro acusados de participação na morte de George Floyd, foi solto na noite de quarta-feira (10), após pagar uma fiança no valor de US$ 750 mil, cerca de R$ 3,7 milhões. Os demais agentes continuam detidos.
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Antes, a Justiça havia determinado fiança no valor de US$ 1 milhão, cerca de R$ 4,9 milhões. Mas baixou o valor sob a condição de que Lane não porte armas ou participe de qualquer atividade policial.Ele ainda terá uma audiência com um juiz em 29 de junho.
Para pagar o alto valor da fiança, parentes do policial fizeram uma página online de angariação de fundos, que foi tirada do ar na quarta-feira, depois que ele foi libertado.
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Na site, com fotos de Lane em serviço, um texto afirmava que o agente fez “tudo o que pôde para salvar a vida de George Floyd” e listava uma serie de serviços voluntários prestados.
Todos os oficiais foram demitidos da polícia de Minneapolis. A filmagem, amplamente divulgada por veículos de comunicação, chocou o mundo e desencadeou protestos contra o racismo em diversos países.
Floyd, que trabalhava como segurança em casas noturnas, estava desarmado quando foi imobilizado pelo policial Derek Chauvin, de 44 anos, após ser acusado de de tentar pagar cigarros com uma nota falsa.
Segundo o advogado do ex-policial solto, Earl Gray, Lane estava no quarto dia de serviço em patrulha e, como Chauvin era seu oficial de treinamento, ele deveria obedecê-lo.
Chauvin será processado por homicídio em segundo grau , quando a morte é intencional, ainda que não premeditada. Com a acusação, que se soma a outras duas, ele pode receber uma sentença de até 40 anos de prisão.