Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.
Carolina Antunes/PR
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.

Na manhã desta terça-feira (15), o ministro do Meio Ambiente admitiu que o  incêndio no Pantanal tomou uma “proporção gigantesca” e que os prejuízos são grandes.  Ricardo Salles disse também, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que “o governo federal está com uma presença maciça” no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul.

Ao falar sobre o que causou os incêndios, o ministro criticou a restrição da queima controlada e do manejo preventivo do fogo.

“Certas técnicas conhecidas de maneiras centenárias, que é o uso de fogo controlado, servem para limpar o pasto e, quando não faz isso, quando vem um incêndio com todo aquele material depositado em solo o incêndio se torna de muito maior proporção”, disse.

Salles também destacou a questão climática, os ventos e a seca  como fatores que agravaram a situação no Pantanal.

Para o ministro, os incêndios que estão ocorrendo na costa oeste dos Estados Unidos são maiores que os do Pantanal .

“Só que o Brasil, mais uma vez, é colocado nessa exposição e o pessoal vai deixando a  Califórnia de lado, como deixou a Austrália de lado ano passado”, afirmou o ministro do Meio Ambiente.

Quanto às consequências, Salles diz que “de fato o prejuízo  à biodiversidade e à nossa fauna é grande. Não pode ser um fogo da proporção gigantesca que está sendo, então por isso que estamos combatendo fortemente”.

Ricardo Salles observou também que há uma “resistência enorme” dos órgãos ambientais quanto ao uso do bloqueador químico de fogo. Para o ministro, isso dificulta o combate ao incêndio.

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