A Polícia Civil informou que a arma utilizada no ataque a Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo
, na manhã desta segunda-feira (23), pertencia ao pai do atirador e está legalizada. O ataque deixou uma pessoa morta e ao menos dois feridos.
Segundo as autoridades, o aluno de 16 anos teria utilizado um revólver calibre 38 do pai para fazer o ataque. O caso segue sendo investigado pelo 70º Distrito Policial, na Vila Ema.
Esta não é a primeira vez que o suspeito tem registro de ocorrência. No dia 24 de abril deste ano, o aluno do 1º ano do Ensino Médio foi apreendido por policiais militares, após atenderem a ocorrência. Ele alegava que havia sofrido agressões e ameaças de outros alunos.
A vítima é uma jovem de 15 anos que foi atingida na cabeça. Ela não resistiu aos ferimentos. As outras duas jovens foram encaminhadas ao hospital, e estão em estado estável, de acordo com o boletim médico.
No Twitter, o governado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lamentou o ocorrido. O governo ainda emiyiu uma nota dizendo que a "prioridade nesse momento é o atendimento às vítimas e o apoio psicológico aos alunos, profissionais de educação e familiares".
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também se pronunciou através de uma publicação no Twitter, dizendo que o governo federal foi acionado para auxiliar nas investigações.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lamentou a morte da jovem e aproveitou o momento para fazer críticas ao acesso a armas. "Recebi com muita tristeza a notícia do ataque na Escola Estadual Sapopemba, Zona Leste de São Paulo. Meus sentimentos aos familiares da jovem assassinada e dos estudantes feridos. Não podemos normalizar armas acessíveis para jovens na nossa sociedade e tragédias como essas", disse o presidente.