Adolescente que matou professora com facadas chegou à Fundação Casa
Fernando Frazão/Agência Brasil
Adolescente que matou professora com facadas chegou à Fundação Casa


O adolescente de 13 anos que matou uma professoa a facadas e agrediu outras quatro pessoas em uma escola  localizada na Zona oeste de São Paulo chegou à Fundação Casa na noite desta segunda-feira (27). 

Antes de chegar ao Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente, localizado no Brás, ele esteve no IML (Instituto Médico Legal). Ele deve participar de uma audiência da Vara da Infância e Juventude nos próximos dias. 

No depoimento prestado 34º DP (Vila Sônia), o delegado Marcos Vinícius Reis se surpreendeu com a frieza do garoto. O acusado pelo assassinato na escola falou do episódio para a polícia e “não demonstrou nenhuma emoção”, segundo o oficial.


O depoimento ocorreu com a presença dos pais e de advogados do menino, que assumiu ser o autor do crime.

Os policiais fizeram buscas na casa do adolescente e encontraram uma pistola de pressão, chamada de airsoft. Também foram encontrados bilhetes – conteúdo não foi revelado – e máscaras.

Agora os investigadores tentam descobrir quais os motivos que fizeram o garoto cometer o ataque. “Precisam ouvir mais pessoas, verificar os bilhetes apreendidos e o material da internet. Querem entender o que aconteceu antes, o que motivou, quais brigas aconteceram”, pontuou o delegado.

Adolescente citado em BO

O agressor de 13 anos foi citado em um boletim de ocorrência feito há cerca de uma mês pela escola onde ele estudava anteriormente. 

O boletim foi registrado no dia 28 de fevereiro no 1° Distrito Policial de Taboão da Serra, município onde localiza-se a Escola Estadual José Roberto Pacheco, instituição onde o aluno estudava antes de se transferir para a Thomázio Montoro, na Zona Oeste de São Paulo. 

No documento, uma funcionária da escola afirma que o jovem estava apresentando "comportamento suspeito nas redes sociais", dado que ele postava vídeos portando arma de fogo e e também conteúdos onde simulava ataques violentos. 

O B.O também levantava a informação de que o adolescente encaminhava fotos de armas via WhatsApp para outros estudantes, e que estes alunos se sentiam "acuados" e "amedrontados" ao receberem tais conteúdos.

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