O agressor de 13 anos que agrediu com uma faca professores e alunos de uma escola nesta segunda-feira (27), e matou uma docente , foi citado em um boletim de ocorrência feito há cerca de uma mês pela escola onde ele estudava anteriormente.
O boletim foi registrado no dia 28 de fevereiro no 1° Distrito Policial de Taboão da Serra, município onde localiza-se a Escola Estadual José Roberto Pacheco, instituição onde o aluno estudava antes de se transferir para a Thomázio Montoro, na Zona Oeste de São Paulo.
No documento, uma funcionária da escola afirma que o jovem estava apresentando "comportamento suspeito nas redes sociais", dado que ele postava vídeos portando arma de fogo e e também conteúdos onde simulava ataques violentos.
O B.O também levantava a informação de que o adolescente encaminhava fotos de armas via WhatsApp para outros estudantes, e que estes alunos se sentiam "acuados" e "amedrontados" ao receberem tais conteúdos.
O agressor foi transferido da escola de Taboão da Serra para a escola estadual localizada na Vila Sônia no dia 15 de março. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda, o secretário de Estado da Educação de São Paulo, Renato Feder, o jovem teve "problemas de violência" em outra escola antes de chegar à Thomázio Montoro.
O ataque
Na manhã desta segunda-feira, um aluno invadiu a escola estadual na capital paulista com uma faca e atacou estudantes e docentes da instituição. Na ocasião, três professoras e um aluno ficaram feridos.
Uma das professoras, porém, não resistiu. Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, sofreu uma parada cardíaca e morreu no Hospital das Clínicas ainda nesta manhã. Ela era docente de Ciências na instituição de ensino.
Câmeras de segurança de uma das salas de aula flagraram o momento em que o agressor golpeou uma professora nas costas e, enquanto tentava ferir mais uma vítima, outra professora o agarra por trás para retirar a arma branca da mão dele. Enquanto ela segura o adolescente, uma terceira aparece para arrancar a faca que ele portava.
Em entrevista coletiva, Guilherme Derrite, secretário de Segurança pública de São Paulo, afirmou que o estudante de 13 anos planejava fazer um atentado utilizando uma arma de fogo.
"Já sabemos que este garoto estava planejando fazer o atentado com uma arma de fogo e não conseguiu. Ele relatou isso informalmente aos policiais civis e militares que atenderam a ocorrência", disse.
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