A rua da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo , onde ocorreu o ataque a faca na manhã desta segunda-feira (27) , segue bloqueada. No momento, uma viatura da Polícia Militar permanece na entrada da instituição fazendo escolta.
A Rua Dr. Adolfo Melo Júnior, na altura da escola, continua com acesso restrito, limitado por faixas, e viaturas da Companhia de Engenharia de Trafego (CET) fazem o monitoramento do local. Mais cedo, o Corpo de Bombeiros também estava em frente à instituição de ensino.
Há pouco, duas viaturas da Polícia Militar deixaram a escola , uma com duas professoras no veículo e a segunda apenas com policiais. Um terceiro carro saiu de dentro da instituição e permanece estacionado na porta com dois agentes, que escoltam o estabelecimento.
Mais cedo, pais de alunos e amigos da professora morta no ataque foram vistos entrando na escola enquanto choravam.
Conforme apuração do iG , a diretora da Thomazia Montoro continua na escola, enquanto algumas professoras deixaram o local dentro de viaturas da PM .
O ataque
O ataque, ocorrido na manhã desta segunda-feira (27) , deixou três professoras e um aluno feridos. Uma das docentes atingidas pelo adolescente, Elisabete Tenreiro, de 71 anos, sofreu uma parada cardíaca e morreu no Hospital das Clínicas.
Em entrevista coletiva, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, informou que o responsável pelo ataque foi imobilizado por uma professora de educação física , que conseguiu detê-lo e fazer com que a faca fosse retirada da mão dele.
Câmeras de segurança de uma das salas de aula flagraram o momento em que o agressor golpeou uma professora nas costas e, enquanto tentava ferir outra vítima, outra professora o agarra por trás para retirar a arma branca da mão dele . Enquanto ela segura o adolescente, uma terceira aparece para arrancar a faca que ele portava.
Ao iG , alunos da escola relataram que o agressor sofria bullying e rebatia as ofensas dizendo que "ia matar todo mundo". Os estudantes chegaram a mencionar que o suspeito teria se inspirado no massacre de Suzano (SP), que deixou 10 mortos, entre alunos e professores, em 2019 .
Mais cedo, policiais informaram que ele planejava o ataque há dois anos .
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