Após muito tempo na Justiça, o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Tietê, que levou à condenação de Ricardo Salles em 2018 , foi retirado das análises da Secretaria do Meio Ambiente do estado, em São Paulo.
Em março deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu Salles da condenação . De acordo com a promotoria, o ex ministro do Meio Ambiente teria cometido fraudes no projeto da APA e foi condenado por improbidade administrativa.
O Ministério Público encerrou os atos administrativos da APA da Várzea do Tietê praticados na gestão de Salles e o processo foi remetido em junho para a CTBio, comissão da secretaria responsável por analisar todos os planos de manejo. Segundo a Corte, não houve má-fé ou dolo nas mudanças feitas na época.
Devido à demora no julgamento da ação judicial, o projeto "saiu" da fila. Como ele está em processo há mais de cinco anos, é necessário uma nova discussão, prevista para depois de 2022.
Ricardo Salles foi ministro do Meio Ambiente e pediu demissão no dia 23 de junho, exonerada pelo Diário Oficial. Durante sua gestão, Salles paralisou o Fundo Amazônia, criticou a comunidade científica e defendeu garimpo em terras indígenas.