Plenária de encerramento da COP26, em Glasgow
UNFCCC COP26/ Kiara Worth
Plenária de encerramento da COP26, em Glasgow


O acordo final da  Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) ou Pacto Climático de Glasgow foi assinado neste sábado (13) por 196 países. A assinatura marcou o encerramento da conferência realizada em Glasgow, na Escócia.


Em linhas gerais, o pacto estabeleceu medidas que podem ajudar o planeta a reduzir a emissão dos gases de efeito estufa. Por outro lado, a decisão sobre como essa mudança na economia será financiada nos países pobres ficou para depois .


Segundo o jornal O Globo, foi a primeira vez que uma declaração no contexto da Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) mencionou o termo "combustíveis fósseis" como um problema a ser combatido. O texto final prevê também um maior compromisso em prol do limite de aumento de 1,5ºC na temperatura global . Esse é o limite máximo para que o planeta consiga evitar uma catástrofe ambiental.


Empecilhos

O acordo foi firmado com um dia de atraso e ressalvas de países em desenvolvimento. De acordo com a publicação, a Índia foi uma das nações que mais apresentou objeções ao acordo. Ela é grande consumidora de carvão e a terceira maior emissora de gases-estufa do mundo. 



Em meio às discussões, o ministro do Meio Ambiente indiano, Bhupender Yadav, disse que o texto foi muito prescritivo sobre como os países devem atuar para reduzir as emissões provenientes do uso de combustíveis.

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