A Polícia Civil de São Paulo já localizou os veículos utilizados no atentado contra o prefeito de Taboão da Serra e candidato à reeleição, José Aprígio da Silva (Podemos), de 72 anos. As autoridades afirmam que foram usados durante o crime um Nissan/March, encontrado incendiado em Osasco, e um Fiat/Siena, localizado em uma residência também na cidade.
O prefeito foi vítima de um ataque a tiros na tarde de sexta-feira (18). O caso ocorreu enquanto Aprígio estava em seu carro oficial blindado, a caminho de uma entrevista após visitar bairros atingidos pelas chuvas na região.
O delegado responsável pelo caso, Hélio Bressan, afirmou que a arma usada no ataque foi um fuzil. “O veículo em que o prefeito estava era um blindado e, evidentemente, isso protegeu a vida dele", declarou.
O Nissan/March foi apreendido e passou por perícia. Já o Fiat/Siena também foi apreendido, e os investigadores estão à procura do filho do proprietário, de 33 anos.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio, e as investigações estão em andamento para identificar os responsáveis pelo ataque.
Uma cápsula foi encontrada dentro do veículo carbonizado, reforçando a hipótese de que foram disparados tiros de fuzil contra o prefeito.
José Aprígio da Silva está internado na UTI do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde permanece em estado estável, mas ainda inspira cuidados.
Disputa eleitoral em Taboão da Serra
Ele disputa o segundo turno das eleições municipais em Taboão da Serra contra o candidato Engenheiro Daniel (União Brasil). Na primeira rodada, Aprígio obteve 25,93% dos votos.
Empresário nascido em Minador do Negrão, Alagoas, Aprígio fundou a Cooperativa Habitacional Vida Nova em 1996. Ele é casado há 46 anos, pai de quatro filhas e avô de cinco netos.
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