O ministro do STF Alexandre de Moraes e o bilionário Elon Musk
Reprodução/Instagram
O ministro do STF Alexandre de Moraes e o bilionário Elon Musk

Em nova sequência de postagens, Elon Musk, dono da  plataforma X (antigo Twitter), atacou diretamente o presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou na noite dessa segunda-feira (8) que deve retirar funcionários do Brasil. 

Após interagir com vários usuários que corroboram sua versão, entre eles os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcel van Hattem (Novo-RS), Musk escreveu que Alexandre de Moraes tem Lula “na coleira” e chamou o ministro do Supremo de “ditador brutal”.

“Precisamos levar nossos funcionários no Brasil para um lugar seguro ou, de outra forma, retirá-los de posições de responsabilidade. Depois disso, faremos um completo vazamento de dados. Eles foram informados de que serão presos”, afirmou Musk. O bilionário defendeu que o Congresso Nacional aprove o  impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Elon Musk já havia dito que iria  desrespeitar as determinações do STF sobre suspensão de contas de usuários. A fala fez com que Moraes pedisse a  inclusão do empresário no inquérito que investiga as milícias digitais. Na sentença, o ministro da Suprema Corte afirma que Musk agiu com dolo (quando há intenção de praticar ato criminoso).

"Na presente hipótese, portanto, está caracterizada a utilização de mecanismos ilegais por parte do 'X'; bem como a presença de fortes indícios de dolo do CEO da rede social 'X', Elon Musk, na instrumentalização criminosa anteriormente apontada e investigada em diversos inquéritos", escreveu Moraes na decisão, que também acrescenta uma multa diária de R$ 100 mil por perfil caso não haja o cumprimento de bloqueio.

Desde o último sábado (6), Musk tem feito  declarações contra Alexandre de Moraes e indicado, sem apresentar provas, que o Brasil enfrenta problemas de liberdade de expressão.

“Mas como Alexandre libertou Lula da prisão e influenciou a eleição a favor de Lula, é óbvio que Lula não tomará medidas contra ele. A próxima eleição será crucial”, afirmou o bilionário. 

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