![Chiquinho Brazão foi preso no domingo (24) suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco Chiquinho Brazão foi preso no domingo (24) suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/e7/a5/3i/e7a53izzrfvlm1xc3t17pahx1.jpg)
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados avalia nesta terça-feira (26) o mandado de prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido) , expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Chiquinho Brazão é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. O parlamentar foi preso no último domingo (24) por decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. O deputado também já foi expulso do partido que integrava, o União Brasil .
Além de Chiquinho, os outros suspeitos são: o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa .
Segundo a Constituição, quando há prisão de parlamentares em exercício, elas precisam ser autenticadas pela Câmara.
"Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão", diz o artigo 53 da Constituição.
Nesta terça-feira, às 14h, o deputado Darci de Matos (PSD-SC) irá apresentar o parecer sobre o assunto, que precisará da aprovação da maioria simples na Comissão. Após esta fase, o trâmite é enviado ao plenário da Câmara.
No plenário, que ainda não tem sessão marcada, Chiquinho Brazão só terá a prisão revogada se a maioria absoluta dos deputados (257 votos) decidirem pela anulação. A votação será aberta e terá os votos dos parlamentares divulgados.
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