![Chiquinho Brazão foi preso neste domingo (24) suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco Chiquinho Brazão foi preso neste domingo (24) suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/e7/a5/3i/e7a53izzrfvlm1xc3t17pahx1.jpg)
Após a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) , suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a Câmara dos Deputados irá examinar o caso. De acordo com a Constituição, membros do Congresso só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável. Se isso ocorrer, a Câmara decide sobre a prisão.
O STF deve comunicar a Câmara em até 24 horas. Em situações anteriores, como nos casos dos ex-deputados Wilson Santiago e Daniel Silveira, a Câmara notificou os deputados sobre a prisão para ser avaliada na próxima sessão.
O parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é apresentado diretamente no plenário. A defesa tem três oportunidades para falar, por 15 minutos cada vez: antes da leitura, após a leitura e após a discussão. A votação é aberta e requer maioria absoluta. A resolução é promulgada na mesma sessão.
Na manhã deste domingo, a Polícia Federal prendeu preventivamente três suspeitos na investigação sobre a morte de Marielle e Anderson. Além do deputado Chiquinho Brazão e do conselheiro Domingos Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa também foi preso sob suspeita de protegê-los. Os três negam as acusações. A ação foi realizada devido ao risco de fuga e para surpreender os envolvidos.
No total, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O delegado Giniton Lages, que chefiava a Delegacia de Homicídios na época dos crimes, também é alvo de um mandado.
A operação "Murder Inc." conta com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo é investigar os autores intelectuais dos homicídios, além dos crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
"A ação conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e tem como alvos os autores intelectuais dos crimes de homicídio, de acordo com a investigação. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça", informou a PF, em nota.
Essa ação ocorre após o STF homologar a delação premiada de Ronnie Lessa, que foi preso pela participação nos crimes. Na delação de Élcio de Queiroz, também envolvido, Lessa é apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista. Lessa foi expulso da polícia e condenado a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas do crime.
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