O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ter mandado assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), usou cerca de R$ 14 mil de sua cota parlamentar para fazer propaganda de um projeto que visava combater a violência contra a mulher e evitar o feminicídio, protocolado na Câmara dos Deputados em 2021.
O deputado utilizou como justificativa para a elaboração do projeto um relatório da ONU que apontava um crescimento de 20% na taxa de feminicídio entre março e abril de 2020.
No entanto, a proposta ficou parada na Casa devido ao período em que Chiquinho Brazão atuou como Secretário Especial de Ação Comunitária do Rio de Janeiro, retornando ao cargo de deputado somente em fevereiro deste ano.
Contudo, o nome de Chiquinho Brazão ganhou destaque negativo no cenário político nacional após sua prisão no último domingo (24). O deputado é suspeito de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco, crime que chocou o país em 2018.
As investigações da Polícia Federal apontam que o assassinato foi planejado pelos irmãos Domingos e Chiquinho, com plano conduzido por Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Os irmãos Brazão são conhecidos por sua influência política no estado do Rio de Janeiro, especialmente em Jacarepaguá, área marcada pela presença de milicianos.
Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp