Na próxima terça-feira (26), a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados irá analisar o pedido de prisão do deputado federal Chiquinho Brazão.
A revelação foi feita pela deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) em entrevista exclusiva para a Folha de S.Paulo. A prisão de Brazão ocorreu no último domingo (24) pela Polícia Federal, sendo ele suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
A direção nacional do partido União Brasil agiu rapidamente após a prisão, decidindo expulsar o deputado de suas fileiras.
O processo que será analisado pela CCJ da Câmara terá a relatoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), escolhido pela deputada Caroline por não ter vínculos partidários com o PSOL, partido ao qual Marielle era filiada, nem com o União Brasil, partido do qual Brazão foi expulso.
"Escolhemos um deputado que é bastante atuante na comissão, já foi vice-presidente, e também cujo partido não fosse dos partidos envolvidos, no caso PSOL ou União Brasil. Para que ele profira um parecer técnico mesmo sobre o caso", explicou Caroline.
Após a análise pela CCJ, o processo será encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que terá a responsabilidade de decidir quando a pauta será colocada em votação no plenário.
A expectativa é que a votação ocorra entre terça e quarta-feira (27), com a previsão de que a Câmara vote pela manutenção da prisão de Brazão.
No entanto, existe uma preocupação em relação ao quórum para a votação, especialmente devido ao feriado do dia 29, o que poderia comprometer a presença dos deputados na sessão.
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