O governo Lula anunciou uma importante descoberta: os 261 móveis que estavam desaparecidos do Palácio da Alvorada foram encontrados dentro do próprio palácio. A informação foi divulgada pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), trazendo um desfecho para um episódio que gerou polêmica no ano passado.
No ano passado, a primeira-dama Janja expôs o estado precário em que o Palácio da Alvorada se encontrava e mencionou a ausência de diversos móveis.
Na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a sugerir que os móveis poderiam ter sido levados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), acusação que foi prontamente negada pelo capitão da reserva.
Diante do suposto desaparecimento, Lula precisou adquirir novos móveis para repor as peças ausentes, um investimento que custou cerca de R$ 200 mil aos cofres públicos. No entanto, a recente descoberta revelou que os móveis encontrados e os adquiridos são, na verdade, patrimônios da União.
A busca pelos móveis perdidos se estendeu até setembro de 2023, quando finalmente foram localizados dentro do Palácio da Alvorada. A Secom não poupou críticas a Bolsonaro, acusando-o de descaso com o patrimônio público e com a mobília do palácio.
"A ausência de móveis e o péssimo estado de manutenção encontrado na mobília do Alvorada exigiram a aquisição de alguns itens", afirmou a Secom em nota em abril do ano passado.
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