Paulo Gonet, Lula e Flávio Dino
Ricardo Stuckert/PR
Paulo Gonet, Lula e Flávio Dino

ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, indicado para a vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem uma semana para conquistar votos para ser aprovado na sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que ocorrerá no dia 13 de dezembro .

Dino precisa conquistar mais 17 votos para ser aprovado. No total, é necessário 41 votos para se tornar ministro. Dentro do Senado, há uma média de 20 parlamentares, filiados do União Brasil e Republicanos, que não aprovam a escolha de Lula para a Suprema Corte.

A corrida para conquistar votos acontece em uma semana em que o Senado está vazio, visto que vários parlamentares viajaram para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (COP28), que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Na segunda-feira (4), o relator da indicação de Dino, o senador Weverton Rocha (PDT-MA), apresentou um parecer favorável sobre o ministro ocupar o cargo.

"Trata-se de uma figura reconhecida e admirada nos mundos jurídico e político. Ex-professor de duas universidades federais (UFMA e UnB), mestre em Direito, ex-juiz, senador, ministro de estado, ex-governador, alguém que teve experiências exitosas no exercício de funções dos três poderes da República", disse Weverton.


Indicado à PGR

Além de Flávio Dino, Lula indicou Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República. Ele também recebeu um parecer favorável do senador e relator da indicação, Jaques Wagner (PT-BA) .

Para Jaques, Gonet “demonstra experiência profissional, formação técnica adequada e afinidade intelectual e moral para o exercício do elevado cargo para o qual foi indicado”.

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